Os bichos podem apresentar os mesmo sintomas que os humanos.
Você sabia que cães e gatos também podem ser afetados por diabetes? A
doença, que é uma deficiência hormonal que reduz a capacidade do sangue
de metabolizar o açúcar, pode ser de dois tipos nos animais. O I é o
mais comum, atinge cerca de 90% dos bichos, ocorre quando as células do
pâncreas não produzem insulina suficiente, precisando de reposição
diária do hormônio. Já o tipo II ocorre quando o corpo produz insulina,
porém o corpo não utiliza corretamente o hormônio.
Os sintomas característicos da diabetes são os mesmos que aparecem
nos humanos, como sede excessiva, aumento do volume de urina e
incontinência urinária. Os cães doentes, apesar do aumento de apetite,
também apresentam grande perda de peso. “O diabetes é uma doença
silenciosa e que se não tratada adequadamente pode trazer diversas
complicações para o animal. Quanto antes for descoberta a doença, melhor
os resultados do tratamento”, destaca a responsável técnica e gestora
clínica do Grupo Pet Center Marginal, Valéria Correa.
O diabetes é fator de risco para o desenvolvimento de diversas
complicações, como infecções do trato urinário, do aparelho respiratório
e catarata, que pode levar a perda total da visão. Os cães das raças
mais predispostas a sofrerem de diabetes são os poodles, dachshunds,
labradores, golden retrivers, huskie siberianos e yorkshire terriers,
podendo, contudo, surgir também em outras raças ou raças mistas. Isso
também com os gatos.
O diagnóstico da doença é confirmado com a realização de exames
laboratoriais, como exame de sangue e de urina. “Em alguns casos o
animal permanece internado durante 24 horas para um acompanhamento
aprofundado do nível glicêmico, assim o veterinário testa a eficácia da
dose de insulina que deve ser administrada para controlar o diabetes”,
diz.
O tratamento do diabetes tipo I em cachorros inclui a administração
diária de insulina, dieta, programa de exercícios e controle de doenças
simultâneas. Nos casos do diabetes tipo II não é necessária a aplicação
de insulina, apenas o controle da alimentação e a prática de exercícios.
“Hoje temos alimentos diet para animais e diversos medicamentos que
garantem a qualidade de vida do cachorro diabético. É preciso, porém,
muita atenção do dono para dar continuidade ao tratamento e levar sempre
o animal ao veterinário, pois só o profissional poderá definir qualquer
mudança no tratamento que est&aacut e; sendo aplicado”, destaca
Valéria.
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