sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Cães a gatos também podem ter diabetes; saiba como identificar e prevenir

Os bichos podem apresentar os mesmo sintomas que os humanos. 
Você sabia que cães e gatos também podem ser afetados por diabetes? A doença, que é uma deficiência hormonal que reduz a capacidade do sangue de metabolizar o açúcar, pode ser de dois tipos nos animais. O I é o mais comum, atinge cerca de 90% dos bichos, ocorre quando as células do pâncreas não produzem insulina suficiente, precisando de reposição diária do hormônio. Já o tipo II ocorre quando o corpo produz insulina, porém o corpo não utiliza corretamente o hormônio.
Os sintomas característicos da diabetes são os mesmos que aparecem nos humanos, como sede excessiva, aumento do volume de urina e incontinência urinária. Os cães doentes, apesar do aumento de apetite, também apresentam grande perda de peso. “O diabetes é uma doença silenciosa e que se não tratada adequadamente pode trazer diversas complicações para o animal. Quanto antes for descoberta a doença, melhor os resultados do tratamento”, destaca a responsável técnica e gestora clínica do Grupo Pet Center Marginal, Valéria Correa.
O diabetes é fator de risco para o desenvolvimento de diversas complicações, como infecções do trato urinário, do aparelho respiratório e catarata, que pode levar a perda total da visão. Os cães das raças mais predispostas a sofrerem de diabetes são os poodles, dachshunds, labradores, golden retrivers, huskie siberianos e yorkshire terriers, podendo, contudo, surgir também em outras raças ou raças mistas. Isso também com os gatos.


O diagnóstico da doença é confirmado com a realização de exames laboratoriais, como exame de sangue e de urina. “Em alguns casos o animal permanece internado durante 24 horas para um acompanhamento aprofundado do nível glicêmico, assim o veterinário testa a eficácia da dose de insulina que deve ser administrada para controlar o diabetes”, diz.
O tratamento do diabetes tipo I em cachorros inclui a administração diária de insulina, dieta, programa de exercícios e controle de doenças simultâneas. Nos casos do diabetes tipo II não é necessária a aplicação de insulina, apenas o controle da alimentação e a prática de exercícios. “Hoje temos alimentos diet para animais e diversos medicamentos que garantem a qualidade de vida do cachorro diabético. É preciso, porém, muita atenção do dono para dar continuidade ao tratamento e levar sempre o animal ao veterinário, pois só o profissional poderá definir qualquer mudança no tratamento que est&aacut e; sendo aplicado”, destaca Valéria.

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