quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Bloodhound

Grupo 6 
País de origem: Bélgica
Nome no país de origem: Chien de SaintHubert
Utilização: Sabujo de grande Montaria, cão de pistagem e cão de família. Ele foi e sempre será um cão de caça que, por possuir um faro excepcional, é utilizado tanto para achar a pista de um animal ferido, como também na prova de procura ao sangue de pessoas desaparecidas nas operações policiais. Pela sua construção funcional, o Bloodhound é dotado de uma grande resistência, o que lhe permite seguir sem esforço uma pista sobre uma longa distância e de terrenos acidentados.



RESUMO HISTÓRICO: Sabujo de grande tamanho e cão de faro por excelência, tendo origens muito antigas. Há séculos é conhecido e apreciado por seu faro excepcional e por suas boas aptidões para a caça. Ele foi criado em Ardennes pelos monges da Abadia de Saint Hubert. Ele seria o descendente dos sabujos de cor preta ou preto e fogo, que trabalhavam para o monge Hubert que mais tarde foi nomeado Bispo e depois, quando canonizado, tornou-se o padroeiro dos caçadores. Esses grandes cães sabujos difundiram-se nas Ardennes devido à presença de grandes animais de caça que se escondiam nas grandes florestas dessa região. Os cães de Saint Hubert eram de construção muito robusta. Sua resistência especialmente na caça de perseguição ao javali era muito elogiada. Os primeiros cães de Saint Hubert eram pretos, mais tarde, pretos e fogo. No século XI, esses cães foram importados para a Inglaterra por Guillaume, o Conquistador. Na mesma época, cães do mesmo tipo, mas com a pelagem completamente branca, chamados “TALBOT”, também foram importados. Na Inglaterra, os cães importados começaram a ser criados. O produto da criação desses cães de Saint Hubert foram chamados de BLOODHOUND (cão de sangue), que vem de “blooded hound”, significando um hound de puro sangue, portanto, de raça pura. Depois a raça se desenvolveu também nos Estados Unidos; nos estados do sul, foram utilizados especialmente para a procura de escravos fugitivos.

APARÊNCIA GERAL: cães de caça e sabujos, maciços, de tamanho grande, os mais possantes de todos os sabujos. Ele é harmonioso nas suas linhas, dotado de uma forte ossatura, de uma boa musculatura e de muita substância, mas sem impressão de ser pesado. Sua estrutura é alongada, inscrita num retângulo. O conjunto é potente e cheio de nobreza. Sua atitude é imponente. A cabeça e o pescoço atraem a atenção por possuírem uma pele abundante, flexível e fina, pendente em dobras profundas. Sua movimentação é impressionante, mais para lenta, com um certo balanço. É flexível, elástica e livre. Nenhuma característica pode ser exagerada a ponto de quebrar a harmonia do todo, de dar uma aparência grosseira e menos ainda de prejudicar a saúde ou o bem estar do cão. Possíveis exageros podem ser mencionados: olhos muito profundos ou muito pequenos, pálpebras distendidas, pele abundante e frouxa, com muitas dobras e essas, bastante profundas. Muitas barbelas, cabeça muito estreita. Cães muito grandes, com corpo pesado ou maciço demais, são igualmente indesejáveis, porque apresentam prejuízo no que tange à sua utilidade.

COMPORTAMENTO / TEMPERAMENTO: dócil, gentil, plácido e sociável perante as pessoas. Particularmente ligado a seu dono. Tolerante com seus companheiros de canil e outros animais domésticos. É antes de tudo reservado e obstinado. É sensível tanto aos elogios quanto às correções. Jamais agressivo. Sua voz é muito grave, mas ele não é um ladrador.

PELE: flexível sobre o corpo inteiro, frouxa e elástica. A pele fina, muito frouxa e abundante sobre a cabeça é muito característica. Sobre a testa e as faces laterais do focinho, a pele forma dobras que são pendentes e mais marcadas ainda quando a cabeça está portada baixa. De qualquer maneira, rugas ou dobras exageradas na testa e nas arcadas sobreciliares não devem jamais prejudicar os olhos. Dobras de pele no corpo, devido a uma pele demasiadamente ampla, não são desejadas.

Fonte: CBKC

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