segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Dogue de Bordeaux

Grupo 2
País de origem: França
Nome no país de origem: Dogue de Bordeaux
Utilização: Guarda, defesa e dissuasão


RESUMO HISTÓRICO: o Dogue de Bordeaux é um dos mais antigos cães franceses, provável descendente dos Alanos e, em particular, do dogue de caça ao javali sobre o qual o Gaston Phébus (ou Fébus) Conde de Foix disse, no século XIV, em seu “Livro de Caça”, que: “ele tem a mordida mais forte que três lebréis juntos”. A palavra “dogue” aparece no fim do século XIV. Em meados do século XIX, estes antigos dogues não eram reconhecidos em outro lugar além da Aquitania. Foram utilizados na caça de grandes animais (javali), em combates (frequentemente codificados), na guarda de casas e do gado, e a serviço dos açougueiros. Em 1863, aconteceu em Paris, no “Jardin d’Acclimatation”, a primeira exposição canina francesa. Os Dogues de Bordeaux participaram com seu nome atual. Existiam diferentes tipos: tipo de Toulouse, tipo de Paris e o tipo de Bordeaux, que é a origem do Dogue atual. A raça que tinha sofrido bastante durante as duas guerras mundiais, a ponto de ter sido ameaçada de extinção após a segunda guerra, retomou seu desenvolvimento nos anos 60. 1o padrão (“características dos verdadeiros dogues”), por Pierre Mégnin, O Dogue de Bordeaux, 1896. 2o padrão, por J. Kunstler, Estudo crítico do Dogue de Bordeaux, 1910. 3o padrão, por Raymond Triquet, com a colaboração do Doutor Veterinário Maurice Luquet, 1971. 4o padrão reformulado de acordo com o modelo de Jerusalém (F.C.I.), por Raymond Triquet, com a colaboração de Philippe Sérouil, Presidente do Clube Francês do Dogue de Bordeaux e seu Comitê, 1993. Clarificações foram adicionadas ao padrão em 2007 por Raymond Triquet (Presidente Honorário da SADB), Sylviane Tompousky (Presidente da SADB) e Philippe Sérouil (membro do Comite da SADB).

APARÊNCIA GERAL: tipicamente um molossóide braquicefálico concavilíneo. O Dogue de Bordeaux é um cão muito poderoso, com um corpo muito musculoso conservando, porém, um conjunto harmonioso. É construído mais próximo ao solo; a altura do esterno ao solo é ligeiramente menor que a profundidade do peito. Travesso, atlético e imponente, tem um aspecto muito dissuasivo.

COMPORTAMENTO / TEMPERAMENTO: antigo cão de combate, o Dogue de Bordeaux, talhado para a guarda, que assume com atenção e grande coragem, porém, sem agressividade. Bom companheiro, muito apegado ao seu dono e muito afetuoso. Calmo, equilibrado, com alto limiar de estímulo. O macho geralmente tem um caráter dominante.

PELE: espessa e suficientemente solta, sem rugas excessivas.
PELAGEM
Pelo: curto, fino e macio ao toque.
COR: unicolores, em todas as gamas de fulvos, do acaju ao isabela. Deve-se buscar uma boa pigmentação. Manchas brancas pouco extensas são admitidas no antepeito e na extremidades dos membros.

MÁSCARA
1) Máscara Preta: a máscara é pouco extensa, não devendo invadir a região craniana. Poderá haver leve sombreamento no crânio, orelhas, pescoço e parte superior do corpo. A trufa é preta.
2) Máscara Marrom: (anteriormente conhecida como vermelha ou bistre1): a trufa é marrom, bem como a orla das pálpebras e a borda dos lábios. Pode haver um sombreamento marrom não-invasivo; cada pelo apresentando uma parte fulvo ou areia, e uma parte marrom. Neste caso, as partes inclinadas do corpo tem uma cor mais pálida.
3) Sem máscara: o pelo é fulvo; a pele parece vermelha (anteriormente conhecida como “máscara vermelha”). Nesse caso, a trufa então pode ser avermelhada ou rósea.

TAMANHO: a altura na cernelha deve ser próxima ao perímetro da cabeça.
machos: 60 cm a 68 cm.
fêmeas: 58 cm a 66 cm.
1 centímetro para baixo e 2 centímetros para cima serão tolerados.

PESO: machos: mínimo de 50 quilos.
fêmeas: mínimo de 45 quilos.

Fonte: CBKC

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