Você ainda está na dúvida se vale ou não a pena ter um bicho para fazer parte da sua família? Veja só: ter um animal de estimação...
Aumenta o senso de responsabilidade
Eles
são fofos e estão sempre prontos para brincar, mas precisam de
cuidados. É bom que você saiba que essa parte vai ficar com você, mas dá
para combinar que seu filho será responsável por algumas tarefas – as
mais legais e divertidas –, como a troca de água e as brincadeiras
diárias, por exemplo. Até ele se acostumar, você terá de lembrá-lo, como
deve fazer sempre para que lave as orelhas no banho. É assim que ele
vai entender que, se não cumprir com a sua responsabilidade, o bicho
poderá sofrer.
Facilita a socialização
A
companhia de um animal dá à criança a oportunidade de ensaiar para o
contato com as pessoas e a gente não está falando aqui de tratar bicho
feito gente. Juntos, eles aprenderão a respeitar o espaço um do outro.
Enquanto o bicho estiver dormindo ou comendo, é fundamental que você
ensine seu filho a deixá-lo quieto, caso contrário ele pode ficar
nervoso. Afinal, quem não ficaria se fosse cutucado no melhor do
cochilo? Se a criança for contrariada pelo pet, pode ser uma boa maneira
de aprender a lidar com frustrações. Durante um passeio, muitas pessoas
vão se aproximar para fazer carinho. Cachorro com criança, então, é
combinar dois fatores atrativos enormes para começar um papo no parque. E
seu filho vai interagir, você vai ver!
Fortalece o sistema imunológico
Não
faltam pesquisas para provar o quanto essa informação é verdadeira. A
companhia de um animal pode reduzir desde chances de a criança
desenvolver resfriados, problemas estomacais até dores de cabeça. Tudo
isso acontece só de acariciar um bicho. Os níveis de imunoglobulina A,
um anticorpo presente nas mucosas que evita a proliferação viral ou
bacteriana, aumentam, fortalecendo o sistema imunológico. Saúde à base
de carinho.
Previne alergias
Sim,
é verdade! Um exemplo clássico são os bebês que vão para a creche muito
cedo. Eles ficam mais gripados ou têm mais infecções de garganta. Mas,
por outro lado, o organismo desenvolve um processo imunológico que, mais
tarde, reagirá melhor ao entrar em contato com esses fatores. Com a
alergia é a mesma coisa. Se o seu filho tiver contato com o animal desde
pequeno, o organismo passará a tolerar mais as reações alérgicas.
Trabalha a autoestima
Quando
percebe que o animal não precisa ser perfeito para ser amado – mesmo se
é um cachorro que baba em tudo, ou um gato caçador que traz insetos de
brinde para o dono –, a criança ganha mais um espaço para exercitar seus
sentimentos. Assim, fica fácil para ela aceitar melhor seus erros e
entender que sempre será amada pelos pais e pela família. No contato com
os bichos, elas deixam os medos e as dificuldades de lado e dão risada,
relaxam e se tornam mais tolerantes.
Torna seu filho mais inteligente
Também
são vários estudos que mostram que crianças que têm um pet possuem um
desenvolvimento cognitivo, social e motor superior à média e que os
cães, por exemplo, podem ajudar no aprendizado da leitura. Faz todo
sentido. Quando estão aprendendo coisas novas, em especial na etapa de
alfabetização, é fundamental que as crianças tenham alguém amoroso ao
lado, que não olhe feio se errarem. E o máximo que o cachorro pode fazer
é abanar o rabo ou comer um pedaço do livro para dar uma animada na
brincadeira.
Desenvolve a capacidade afetiva
A
companhia de um bicho mexe com o emocional, principalmente na infância,
e faz nascer e crescer novos sentimentos. Cumplicidade, amizade,
respeito, paciência e amor, do jeito mais sincero possível, e de ambas
as partes.
Reduz o estresse
Um
animal de estimação faz (muito) bem ao coração também. Enquanto abraça,
brinca e acaricia o pet, o organismo diminui os índices de cortisol,
hormônio do estresse, e aumenta os de serotonina, substância responsável
pela sensação de bem estar. Resultado: menos tensões, pressão
controlada e menor risco de sofrer problemas cardiovasculares. E antes
que você pense: “Socorro, meu filho tem tudo isso?”, acalme-se. São
mesmo coisas de adulto, mas que podem ser prevenidas desde bem cedo, o
que não é nada mal.
Incentiva a fazer exercícios
Se
o seu filho já tem mais de 5 anos, levar o cachorro para passear vai
ser um dos pontos altos dessa companhia. Além de ser a desculpa que você
precisava para tirar ele da frente da TV e exercitar mais do que os
polegares no joystick.
Ensina sobre a morte
Muitas
vezes, o contato com o animal é a experiência mais próxima da natureza
que a criança vive. Quando o bicho morre, ela passa pelo luto e é capaz
de entender o ciclo da vida. Aproveite esse momento para conversar sobre
a morte. A melhor maneira de seu filho entender é explicar de uma
maneira simples. Fale a verdade, mas na hora de responder sobre a
tradicional pergunta: “Para onde ele foi?”, você pode usar a
criatividade. Muitas acham que o pet virou uma estrela ou que foi para o
céu... Nessa hora, o simbolismo é fundamental porque a criança vai
entender o que aconteceu à maneira dela. Fontes do especial: Alexandre Rossi, zootecnista (SP); Arquimedes Galano, veterinário do Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo; Ceres Faraco, psicóloga e veterinária (RS); Cesar Millan, apresentador do programa o Encantador de Cães (EUA); Fátima Rodrigues Fernandes, pediatra e alergista do Hospital Infantil Sabará (SP); Gerson Matsas, pediatra do Hospital Samaritano (SP); Gilberto Miranda, pedagogo, treinador de animais da Animais, Cinema e Cia. (SP); José Mourinho, veterinário da clínica Pet Place (SP); Luciana Deschamps, veterinária da clínica Senhor Gato (SP) ; Marcos Fernandes, veterinário (SP); Mauro Lantzman, veterinário e especialista em comportamento animal (SP); Victor Horácio Costa Junior, infectologista pediátrico do Hospital Pequeno Príncipe (PR) ; Carla Storino, veterinária da loja Cobasi (SP)
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