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cada dia se torna mais comum à presença de animais domésticos nos
lares. Esses animais tornam-se excelentes companheiros e trazem
inegáveis benefícios emocionais e físicos aos seus donos. As crianças na
presença destes animais desenvolvem a afetividade, a amorosidade, o
senso de responsabilidade e o aprendizado em relação aos seus próprios
limites. As pessoas que são sozinhas, se optarem pela criação de um
animal doméstico, preenchem seu vazio existencial, tornando-se mais
motivadas à vida com o afeto irrestrito e a atenção que o companheiro
exige.
Um gesto simples como acariciar o
animal, pode trazer importantes efeitos ao sistema imunológico para
pessoas de qualquer idade. O relaxamento emocional decorrente da carícia
eleva os níveis de imunoglobulina, existe um anticorpo presente nas
mucosas. Este evita a proliferação viral e bacteriana, prevenindo várias
patologias. Pessoas idosas, quando hospitalizados, reduzem o tempo de
permanência no leito para retornarem aos seus lares e para darem atenção
ao seu animal.
Mas não se devem adotar animais, caso
não aprecie. Pois eles exigem cuidados, carinho e trabalho, se os
animais forem tratados com falta de amor e cuidado, isto pode gerar
doenças, tanto no animal quanto no dono.
Pesquisadores da USP avaliaram as taxas
de sobrevivência em pessoas que sofreram infarto do miocárdio, no
primeiro ano após a doença. Os pacientes foram separados em dois
grupos, um que possuía animais e outro que não. Os pesquisadores
concluíram que a presença de um animal em casa contribuiu
significativamente para a sobrevivência dos pacientes no período
analisado. Doenças como depressão, hipertensão, diabetes, por vezes de
difícil controle, passam a ser equilibradas quando o paciente desenvolve
afetividade por um animal.
Fonte: Anda
Adaptação: Revista Veterinária
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