Rodrigo Lorenzoni
Nos últimos anos, o mercado veterinário brasileiro
vem contribuindo para o crescimento econômico do País. O segmento pet,
em especial, movimenta, em média, R$ 9 bilhões, sendo mais de 80% gastos
com ração e medicamentos. Dados do Conselho Regional de Medicina
Veterinária do Rio Grande do Sul (CRMV-RS) mostram que no Estado existem
4221 mil empresas de comércio de produtos de uso veterinário, onde são
comercializados, entre outros itens, rações e medicamentos. Elas
representam mais de 50% das empresas registradas na autarquia, entre
clínicas veterinárias, frigoríficos, granjas etc. Porém, existe um dado
alarmante. Em 24% desses estabelecimentos, não há a presença do médico
veterinário responsável técnico (RT). Fiscalizar, orientar e disciplinar
a venda de produtos veterinários é atribuição do RT.
Controlar a venda de medicamentos com retenção de receita, a fim de garantir que não ofereçam riscos à saúde do animal e da sociedade, também é competência do RT. Mas o que sabemos é que existe a venda indiscriminada desses produtos para uso em animais e humanos, principalmente nos estabelecimentos que não possuem o RT. Entre os produtos veterinários consumidos ilegalmente por humanos estão os anabolizantes para equinos, administrados por frequentadores de academias, dispensando comentários sobre os riscos à saúde. O uso inadequado de drogas em animais também é preocupante, o que pode acarretar em malefícios, de forma indireta, à saúde humana. O tratamento incorreto pode deixar resíduos na carne ou leite que iremos consumir. O Centro de Informação Toxicológica do RS (CIT) aponta que, de 2005 a 2010, houve 1442 casos de intoxicação humana por exposição a produtos veterinários, ou seja, a cada 1,5 dia uma pessoa foi intoxicada. Para evitarmos que esses dados aumentem, é importante que os consumidores adquiram produtos veterinários em estabelecimentos que possuam médico veterinário como RT, pois assim estarão garantindo a preservação da saúde animal e humana.
Presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária/RS
Controlar a venda de medicamentos com retenção de receita, a fim de garantir que não ofereçam riscos à saúde do animal e da sociedade, também é competência do RT. Mas o que sabemos é que existe a venda indiscriminada desses produtos para uso em animais e humanos, principalmente nos estabelecimentos que não possuem o RT. Entre os produtos veterinários consumidos ilegalmente por humanos estão os anabolizantes para equinos, administrados por frequentadores de academias, dispensando comentários sobre os riscos à saúde. O uso inadequado de drogas em animais também é preocupante, o que pode acarretar em malefícios, de forma indireta, à saúde humana. O tratamento incorreto pode deixar resíduos na carne ou leite que iremos consumir. O Centro de Informação Toxicológica do RS (CIT) aponta que, de 2005 a 2010, houve 1442 casos de intoxicação humana por exposição a produtos veterinários, ou seja, a cada 1,5 dia uma pessoa foi intoxicada. Para evitarmos que esses dados aumentem, é importante que os consumidores adquiram produtos veterinários em estabelecimentos que possuam médico veterinário como RT, pois assim estarão garantindo a preservação da saúde animal e humana.
Presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária/RS
Fonte: Jornal do Comércio RS
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