segunda-feira, 27 de maio de 2013

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Veterinária ajuda a escolher o melhor bichinho para mulheres sozinhas

Cachorro, gato, pássaro ou peixe? Veja o perfil de cada animal 

por Mariana Bueno 

 

 


Quem mora sozinha e sente falta de companhia pode optar por um animalzinho de estimação. Mas antes de escolher é preciso avaliar bem o perfil do animal e do dono, bem como a disponibilidade de tempo, os cuidados necessários e o espaço que o bichinho demanda, para que não haja futuros arrependimentos. A veterinária Tauji Orra, do laboratório Vetnil, explica o que é necessário para ter cada um dos animais. “Não é necessário um espaço específico, o mais importante é dar atenção. No caso de cães e gatos é preciso cuidado para não deixar que eles durmam na cama com o dono, porque assim passam a mandar mais do que obedecer”, afirma.
Cachorro
É o mais popular, mas também o que demanda mais cuidados. Ideal para quem gosta de interagir. São supercompanheiros, sempre esperam o dono quando ele chega do trabalho. Para que o cão não acumule energia ou se torne agressivo, é fundamental passear com ele pelo menos uma vez ao dia. A raça mais indicada é o shitzu, que é tranquilo e não late muito. Também é importante sempre castrar o cão, com orientação veterinária, pois caso contrário ele poderá urinar e defecar por todos os cantos para demarcar território. Entre os principais cuidados com os cachorros estão o banho a cada 15 dias (com água morna, shampoo específico, cuidando para não entrar água nos ouvidos e secando com secador morno, pois o pelo molhado, além do mau cheiro, é propício ao surgimento de fungos); limpar as fezes e urina, levar ao veterinário pelo menos uma vez ao ano.

Gato
Mais quietos que os cachorros, eles fazem companhia sem interagir muito. Nem sempre estão esperando ansiosos quando o dono chega, mas ficam sempre por perto. São mais bem educados e defecam e urinam somente na caixinha de areia, que deve ser limpada diariamente. Por serem “autolimpantes” (com exceção dos Persas), ou seja, se lambem muito, não ficam muito sujos, não é preciso tomar banho com tanta frequência. Assim como os cães, o banho deve ser com água morna, shampoo específico e usando o secador depois. Também é preciso levar uma vez ao ano ao veterinário.

Pássaro
Ideal para quem gosta de interação, mas prefere um animal que fique quieto em um espaço determinado. A gaiola precisa ser limpada todos os dias. E a água e a comida devem ser trocadas pela manhã e à noite. As calopsitas são ótimas opções.

Peixe
É a opção mais prática, pois não demanda muito espaço nem muitos cuidados. Por outro lado, não há nenhum tipo de interação. Se o aquário tiver bombinha de oxigenação, a limpeza deverá ser feita uma vez a cada 15 dias. Mas tudo depende do tipo de peixe. Os carnívoros precisam de limpeza mais frequente, pois fazem mais sujeira na água. A alimentação deve ser colocada apenas uma vez ao dia.


Fonte: Bolsa de Mulher.com

quinta-feira, 11 de abril de 2013

5 alimentos que podem prejudicar a saúde do seu animal doméstico

Você, provavelmente, já alimentou seu animal doméstico com algum item desta lista e nada aconteceu. Mas isso não quer dizer que estes alimentos façam bem. Não vale dizer que se rendeu aos olhos pidões. Nem tudo que seu animal cobiça faz bem para a saúde. Por isso, quando o assunto é evitar problemas com a balança, não é só na sua dieta que você deve estar de olho – a alimentação dos bichinhos também precisa de atenção. Veja alguns alimentos que não fazem nada bem ao seu animalzinho.




1. Leite
Esqueça a imagem fofinha acima – apesar do que diz o senso comum, uma tigela de leite não é sempre a melhor opção para os animais. O organismo de cachorros e gatos não possui grandes quantidades de lactase, enzima essencial para a digestão de leite e seus derivados. Isso significa que a maioria dos animais apresenta algum grau de intolerância à lactose, o que acaba tornando um simples copo de leite num desastre: seu consumo pode causar dores abdominais, náuseas e diarreia.

2. Doces
Quem pensa que está fazendo um agrado ao bichinho ao lhe dar um doce nem imagina o mal que pode estar causando à saúde do animal. Os pequenos companheiros também podem ter graves problemas com a balança se abusarem de doces. Além de levar à obesidade, alimentos ricos em açúcar podem provocar cáries, tártaro e diabetes mellitus nos animais.


O assunto fica ainda mais sério quando o doce é feito de cacau. “O chocolate é tóxico para os animais, pois possui uma substância chamada teobromina, um alcalóide que os cães e os gatos não conseguem metabolizar e por isso se acumula no organismo atingindo rapidamente concentrações tóxicas”, explica a médica veterinária Manuela Fischer. Estudos indicam que para causar um quadro grave de intoxicação são necessárias entre 100 e 150 gramas de chocolate por quilo do animal – o que significa que, para sofrer intoxicação, um cão yorkshire de 3kg precisaria comer três barrinhas. Mas um pedacinho só também não é inofensivo: a metade de um “quadradinho” já seria o suficiente para causar taquicardia, excitação, espasmos musculares, vômitos e diarreia.

3. Restos de comida

Se o seu bichinho é do tipo que ronda a mesa na hora das refeições e faz cara de pidão para ganhar os restinhos que sobram no prato, saiba que o melhor a se fazer é resistir aos charmes do seu companheiro peludo. A maior parte das sobras de comida é composta por carboidratos – arroz, massas, pães e batata. Só que cães e gatos necessitam principalmente de proteína e gordura na dieta. Por isso, estes “lanchinhos” não só devem ser evitados, como não devem substituir a refeição principal. As consequências de uma alimentação desbalanceada podem ser sérias: em logo prazo, a dieta desregrada pode causar desnutrição, anemia, deficiência de vitaminas e minerais, problemas de pele e pelagem, entre outros.

Mas, caso você não queira alimentar seu bichinho com rações já prontas, a comida caseira é sim uma opção. Neste caso, nada de restos: recomenda-se que seja procurada a orientação de um veterinário, que ajudará a montar o “cardápio” ideal. Para preparar estas refeições é preciso tempo, precisão (uma balança deve ser usada para determinar a proporção ideal de alimentos) e dedicação – dá trabalho, mas o seu amiguinho agradece.

4. Suplementos alimentares e excesso de comida
Ao contrário do que se pode imaginar, cães de raças grandes não precisam de suplementação de vitaminas e minerais para crescerem fortes. Animais que consomem alimentos de qualidade já possuem todos os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento e o excesso de minerais só prejudica a saúde do animal em longo prazo.
Outro erro comum quando se trata de filhotes de cães pesos-pesados é a superalimentação: exagerar nas porções não só não colabora para o desenvolvimento do animal, como também pode acarretar problemas irreversíveis.

“Ao contrário do que se pensa, esses filhotes devem ter a alimentação extremamente controlada para que o crescimento e o desenvolvimento sejam lentos o suficiente para evitar prejuízos às articulações. Bem alimentado é diferente de superalimentado. Na primeira opção, os animais atingirão o crescimento máximo e terão saúde, já na segunda, eles também atingirão o crescimento máximo mas terão grandes chances de desenvolver problemas articulares graves, sem cura”, explica Fischer.
Dica: Para evitar que o bichinho exagere na comida o ideal é seguir a indicação nos rótulos das rações, que orientam sobre a quantidade aproximada que deve ser dada ao bichinho – lembrando também que essa porção deve ser dividida em pelo menos duas refeições diárias. Para escolher a melhor ração ou o alimento mais indicado para o seu bichinho o ideal é consultar um veterinário. Apesar de apresentarem, em geral, necessidades nutricionais semelhantes, há bichinhos que fogem à regra e precisam de uma alimentação diferenciada. Além disso, idade, nível de atividades físicas e predisposição a doenças influenciam na escolha do melhor alimento.


5. Cebola e Alho
 
A cebola e o alho contêm uma substância chamada dissulfeto de n-propil, que altera a hemoglobina, provocando a destruição de glóbulos vermelhos e causando anemia, icterícia e sangue na urina. Se não for tratado, pode ser fatal. Se for diagnosticado a tempo, essa intoxicação pode ser revertida com transfusão de sangue.
Evite deixar seu animalzinho à mercê de riscos, afinal, ele confia em você. Cuide bem dele!
*Consultoria: Manuela Marques Fischer, médica veterinária e doutoranda do programa de pós-graduação em Zootecnia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); Luiz Morato Neto, médico e cirurgião veterinário.

Fonte: Super Interessante

quinta-feira, 21 de março de 2013

Pastor do Cáucaso

Grupo 2 
País de origem: Rússia
Nome no país de origem: Kavkazskaïa Ovtcharka
Utilização: Pastoreio, guarda e defesa


RESUMO HISTÓRICO: o Pastor do Cáucaso é considerado uma raça que teve a sua origem a partir de antigos cães Caucasianos. A expansão da raça abrange territórios desde a Faixa do Cáucaso e das regiões de estepes do sul da Rússia. A evolução da raça não foi apenas um resultado da seleção natural, mas, também, foi influenciada pelas nações que habitavam a região do Cáucaso. Historicamente, cães Pastor do Cáucaso foram usados para guardar e proteger os rebanhos e as habitações de animais de rapina e predadores. A primeira menção de cães molossóides de grande porte usados pelo exército do Czar Armenio Tigran II data do primeiro século A.C. Trabalhos de seleção com a raça foram iniciados na URSS em 1920. Características obrigatórias, como a energia física, a auto-confiança, a coragem, uma audição agudamente desenvolvida, boa visão e uma densa e impermeável pelagem foram cultivadas no processo de seleção. Todas estas características, bem como a sua resistência, permitem que as pessoas usem os cães Pastores do Cáucaso em todos os tipos de condições climáticas, incluindo as mais rigorosas.

APARÊNCIA GERAL: os Pastores do Cáucaso são de construção harmoniosa, cães grandes e fortes, com boa ossatura e poderosa massa muscular; de formato ligeiramente retangular. O dimorfismo sexual é bem pronunciado. Os machos são masculinos, com cernelha bem desenvolvida e uma cabeça maior em comparação com as fêmeas. Eles também são mais maciços, maiores e com o corpo mais curto que as fêmeas. Em cães com variedade de pelo mais longo os machos tem uma juba distintamente pronunciada.

COMPORTAMENTO / TEMPERAMENTO: o comportamento é estável, ativo, autoconfiante, destemido e independente. O Pastor do Cáucaso mostra-se dedicado ao seu dono; é um excelente cão de guarda.

PELE: espessa, suficientemente elástica, sem qualquer prega ou ruga.

PELAGEM
Pelo: reto, áspero, pelo eriçado (não rente) com subpelo bem desenvolvido. O comprimento do pelo e do subpelo não deve ser inferior a 5 cm. A pelagem na cabeça e nos membros anteriores é mais curta e grossa. A cauda é completamente coberta por uma densa pelagem e com aparência grossa e peluda. A pelagem externa mais longa forma “pincéis” nas orelhas, uma “juba” ao redor do pescoço e “calças” na parte posterior das coxas.

Cor: qualquer cor sólida, malhada ou manchada. Exceto para o preto sólido; preto diluído ou em qualquer combinação, cor azul de origem genética ou cor de fígado (marrom).

TAMANHO
Altura na cernelha: machos: altura desejável de 72-75 cm;
mínimo de 68 cm;
fêmeas: altura desejável de 67-70 cm;
mínimo de 64 cm.
Estaturas maiores são aceitas, desde que em harmonia com a conformação.
PESO
Machos: mínimo de 50 kg;
Fêmeas: mínimo de 45 kg.

Fonte: CBKC

terça-feira, 19 de março de 2013

Weimaraner

Grupo 7 
País de origem: Alemanha
Nome no país de origem: Weimaraner
Utilização: Versátil cão de caça e aponte



RESUMO HISTÓRICO: existem muitas teorias a respeito da origem do Cão de Aponte Weimaraner. Só uma coisa é certa: que o Weimaraner, que naquela época possuía grande parte de sangue de Cães de Guia (Leithund), foi criado na corte de Weimar no primeiro terço do século XIX. No meio do século, antes que a raça pura fosse iniciada, a criação estava principalmente nas mãos de caçadores profi ssionais e de guardas fl orestais na Alemanha Central, principalmente nas regiões de Weimar e Thuringia. Quando os dias dos cães de guia terminaram, os cães foram cruzados com os “Hühnerhund” e os criadores continuaram com esses cruzamentos. Aproximadamente a partir de 1890, os cães foram produzidos de acordo com os planos de criação e a raça foi considerada satisfatória para ser inscrita em um livro de registro. Além do Weimaraner de Pêlo Curto, uma variedade de Weimaraner de Pêlo Longo apareceu, também, antes do novo século. Depois de ter sido registrado, o Weimaraner foi criado de forma pura, fi cando livre dos cruzamentos com outros cães, em particular, os Pointers. Assim sendo, o Weimaraner é provavelmente a mais antiga raça pura de aponte alemã, criada há mais de 100 anos.

APARÊNCIA GERAL: cão de caça, de tamanho médio para grande. Adaptado ao trabalho, de forma harmoniosa, com tendões visíveis e muito musculoso. As diferenças entre os machos e as fêmeas são facilmente distinguidas.

COMPORTAMENTO / TEMPERAMENTO: versátil, fácil de ser treinado, fi rme de temperamento e apaixonado cão de caça. Perseverante em sua busca, mas não muito agitado. Notável habilidade para o faro. Preparado para capturar a caça ou animais selvagens; é um bom cão de guarda, porém sem agressividade. Confi ável no aponte e no trabalho na água. Especial inclinação para o trabalho após disparo de tiro.


PELE: forte. Não demasiadamente aderente.
PELAGEM
Pêlo curto: curto, porém, mais longo e espesso do que na maioria das raças do mesmo tipo, forte, muito denso, bem aderente. Pode ou não ter subpêlo, mas esse é esparso .
Pêlo longo: pêlos macios e longos com ou sem subpêlo. Liso ou ligeiramente ondulado. O pêlo é mais longo na inserção da orelha. Pêlo aveludado é permitido na ponta das orelhas. O comprimento dos pêlos nos fl ancos é de 3 a 5 cm. Debaixo do pescoço, no antepeito e na parte inferior do corpo, geralmente um pouco mais longos. Boas franjas e culotes, contudo menos longo em direção ao solo. Cauda com uma franja em bandeira. Pêlos entre os dedos. Pêlos na cabeça menos longos. Um tipo de pelagem semelhante a uma pelagem rígida (Stockhaar), de comprimento
médio, denso, aderente, com subpêlo espesso, franjas e culotes moderadamente desenvolvidos às vezes acontece em cães com antepassados misturados.

COR: cinza, nas tonalidades prata, corça ou rato. Cabeça e orelhas geralmente mais claras. Pequenas manchas brancas são permitidas somente no peito e nos dedos. Às vezes se observa sobre o dorso uma linha mais escura, mais ou menos bem traçada. Cães com manchas amareloavermelhadas defi nidas só podem receber qualificação
 
Marcações de cor marrom é uma falta grave.
TAMANHO / PESO
Machos: 59 a 70 cm. ideal: 62 a 67 cm.
Fêmeas: 57 a 65 cm. ideal: 59 a 63 cm.
PESO: Machos: 30 a 40 kg.
Fêmeas: 25 a 35 kg.
 
Fonte: CBKC

segunda-feira, 11 de março de 2013

Golden Retriever

Grupo 8
País de origem: Grã-Bretanha
Nome no país de origem: Golden Retriever
Utilização: Cão de caça


HISTÓRICO:
Especialistas acreditam que a raça passou as ser desenvolvida em meados do século 19, quando o escocês Dudley Majoribanks, Lorde de Tweedmouth, adquiriu Nous e o acasalou com uma fêmea da extinta raça Tweed Water Spaniel. Ele procurava um cão inteligente, com habilidade suficiente para buscar a caça na terra e na água, calmo e com excelente faro. Por mais de 20 anos, o Lorde de Tweedmouth trabalhou no melhoramento de sua criação e, para obter mais qualidade na linhagem, cruzou seus cães com as raças Wavy-Coats e Setter Irlandês. Com o tempo, o trabalho de seleção do Lorde deu origem á linhagem llchester, de características muito semelhantes ás dos Goldens atuais. Alguns especialistas afirmam que a raça Bloodhound também teria sido utilizada no desenvolvimento do Golden Retriever, mas até hoje não há dados que comprovem esta afirmação. introduzida há cerca de 20 anos no Brasil, o Golden tem sido usado ao longo dos anos para desempenhar diversos tipos de tarefas, incluindo as Terapias Assistidas por animais (TAAS), junto a asilos e entidades- um trabalho que os cães da raça fazem sem muito esforço, já que apresentam grande facilidade de aprendizado. Considerado um cão rústico, alia inteligência, fidelidade e companherismo, qualidades que tem aumentado a sua popularidade no mundo.

Cronologia: Em 1890, os primeiros exemplares da raça chegaram aos Estados Unidos e Canadá. Treze anos depois,a raça foi aceita pelo Kennel Club da Inglaterra, onde foi chamada de Flat-Coats-Golden. Já no ano seguinte, um Golden garantiu o primeiro lugar em um aprova de campo. No entanto, a raça só foi reconhecida oficialmente em 1911, com a Fundação do Golden Retriever Club of England, daí em diante, o Golden passou a ser difundido nos EUA e se popularizou em todas as partes do mundo, especialmente na Europa, EUA e Japão.

APARÊNCIA GERAL: simétrico, equilibrado, ativo, poderoso, com movimentação nivelada, sadio, com expressão doce.

COMPORTAMENTO / TEMPERAMENTO: obediente, inteligente, possui natural habilidade para o trabalho, amável, amigo e confiável.

PELAGEM
Pelo: liso ou ondulado, bem franjado. Subpelo denso e resistente às intempéries.
COR: qualquer tom de dourado ou creme. Nem vermelho, nem mogno. Somente alguns pelos brancos no peito são permitidos.

TAMANHO
altura na cernelha: Machos: 56 a 61 cm.
Fêmeas: 51 a 56 cm.

Fonte: CBKC e Lupus Alimentos

quinta-feira, 7 de março de 2013

Filhotes: 5 erros de comportamento dos donos

De acordo com comportamentalistas caninos, 99% dos donos têm problemas com cães em decorrência da falta de regras.


No início, muitas pessoas acham graça ao ver um filhote destruindo o chinelo, rosnando para o dono ou brincando de cabo de guerra. Contudo, segundo especialistas, o comportamento do dono nessa frase é crucial pois 99% dos problemas que estes tem com seus cães decorrem da falta de imposição de regras nos primeiros meses de vida.
Os especialistas explicam que o comportamento do animal se constrói enquanto ele ainda é filhote e que este é o momento ideal para eliminar maus-hábitos e alinhar seu comportamento, já que até os três meses de idade a memória canina é similar a uma folha em branco.
Confira os cinco erros mais comuns dos proprietários com seus filhotes e dicas para suas respectivas soluções:
1. Falta de um líder: Os cães, por natureza, são animais de matilha e essa, por sua vez, necessita de um líder. Se nenhum morador da casa assumir esse papel, o filhote o assumirá. Portanto, desde os primeiros meses o dono deve se impôr como líder e deixar claro quem comanda o território.
2. Receio de repreender o filhote: Logo nos primeiros dias de vida o filhote não possui experiência prévia para lhe indicar o que seja certo ou errado – o que pode e o que não pode -, por isso é o dono quem deverá ensiná-lo. Não repreendê-lo quando fizer algo incorreto, por exemplo, poderá acarretar problemas futuros. Repreender não significa maltratar, mas sim lhe apresentar uma situação indesejada como conseqüência do que ele fez, desestimulando sua repetição. Pronunciar uma palavra de repreensão em tom firme no momento em que o cão praticar a ação indesejada, como um ‘não!’ enérgico, é um exemplo.
3. Brincadeiras de morder: Dentre as inúmeras brincadeiras que se faz com um cão, muitas pessoas dão a mão para que o filhote brinque de mordê-la, resultando em pequenos cortes e arranhões. A brincadeira, engraçada no início, pode trazer uma série de problemas sociais quando o cão estiver adulto, pois se ele aprende que é permitido morder, provavelmente utilizará dentadas freqüentemente ao longo de sua vida. Para corrigi-lo, pode-se usar uma técnica que consiste em colocar o polegar na língua do cachorro e pressionar até que ele tente empurrá-lo para fora de sua boca. Essa técnica deve ser feita de modo rápido e somente no ato da mordida (jamais deve-se utilizá-la como maneira preventiva). Não se deve esquecer de sempre utilizar a palavra de repreensão enquanto aplica a correção e de não permitir que nenhum outro membro da família ou amigos deixe-se morder. Brinquedos próprios para cães são uma alternativa para suprir esta necessidade.
4. Falta de controle nos passeios: Para muitas pessoas a hora do passeio é sinônimo de confusão, pois enquanto o dono vai para um lado, o cão puxa para o outro, seja buscando postes, outros animais ou mesmo correndo atrás de carros e motos. Primeiramente só se deve passear na rua com o cão após ele ter tomado todas as vacinas, enquanto isso, segundo comportamentalistas, pode-se acostumá-lo com a coleira folgada algumas horas por dia, dentro de casa. A partir do momento em que o animal puder passear em locais públicos, e o ideal é fazê-lo diariamente, deve-se aumentar o tempo dos passeios de forma gradativa. Sempre que for sair de casa para dar uma volta, a orientação é, primeiramente, colocar guia e coleira adequada ao tamanho do cachorro, posicioná-lo do lado esquerdo e começar a andar levando o cão ao lado. Todas as vezes que ele puxar a guia ou travar deve ser repreendido com as palavras de repreensão e um puxão. Quando o cão andar junto e sem puxar, o dono deve elogiar o animal com palavras ou petiscos, manter a guia folgada e dar comandos que indiquem sincronismo, como, por exemplo, ‘junto!’.
5. Isolamento na hora das refeições: A maioria das pessoas coloca ração para o filhote no pote e sai para fazer outras coisas, deixando-o se alimentar sozinho. Desse modo, o cão aprende que a hora da refeição deve ser um momento solitário e pode reagir agressivamente todas as vezes em que está comendo e alguém chega perto dele ou do próprio pote de ração. Uma dica para evitar essa agressividade desde os primeiros dias de vida é sempre que possível ficar próximo ao filhote durante as refeições, acariciando seu pêlo e colocando a mão no pote de ração do animal enquanto ele se alimenta. Isso fará com que o cão se acostume com a presença humana durante sua alimentação e evitará que, futuramente, o animal avance nas pessoas na hora da comida ou se torne agressivo quando, por algum motivo, o dono precisar manusear seu pote de ração. Caso o filhote rosne ou morda o dono durante esse exercício, é importante que haja repreensão no mesmo instante e até mesmo, se necessário, a retirada da comida. Restabelecida a calma, o proprietário pode devolver o pote para dar continuidade à refeição. Segundo especialistas, essa atitude é fundamental para o cãozinho aprender que o dono é o líder e pode manusear ou simplesmente retirar o alimento a qualquer hora.
Mesmo com essas dicas, é de suma importância que você procure um médico veterinário para realizar um acompanhamento pediátrico com seu filhote. Só assim você garantirá orientação profissional correta, vermifugação e vacinação em dia.

Fonte: DogDicas.com

segunda-feira, 4 de março de 2013

Os principais problemas nos olhos de cães e gatos


Os principais problemas nos olhos de cães e gatos

Assim como nós, os animais também precisam fazer exames regulares de visão para que possíveis problemas sejam identificados. Os donos também devem ficar atentos a alterações como secreções e intensas coceiras nos olhos. Segundo a médica veterinária do Hospital Veterinário Pró Vita Rhea Cassuli Lima dos Santos, quanto antes diagnosticada a doença, melhores as chances de o tratamento ter sucesso. “Em animais mais velhos, é importante fazer um check up frequente”, comenta.

 Um dos principais problemas oftalmológicos em cães e gatos é a doença do olho seco, ou seja, problema na glândula lacrimal. “O animal vai começar a apresentar uma secreção, e isso pode ser um sinal de alerta para o dono. E a doença do olho seco pode originar úlceras da córnea, principalmente aqueles que coçam demais o rosto e, sem querer, machucam a córnea”, explica a veterinária. Outra doença relativamente comum é o glaucoma, quando a pressão intraocular está alta. “Vale lembrar também da catarata desenvolvida em pacientes idosos ou problemas nos olhos decorretes do diabetes. Um dos sintomas são os olhos esbranquiçados”, acrescenta Rhea. 

 Se esses sintomas não forem suficientes, fique atento às mudanças repentinas do seu animal. A veterinária lembra que cães e gatos são extremamente adaptáveis ao ambiente. “Por mais que você mude de casa, o animal vai se acostumar ao ambiente. Mas caso ele comece a esbarrar demais em móveis, ou deixe de subir na cama como ele subia antes, por exemplo, pode ser que ele esteja com alguma dificuldade visual”, alerta.

 Em casos de traumas, brigas ou até mesmo quedas, o globo ocular pode “pular” para fora, e o animal deve ser levado para o hospital imediatamente. “Esse caso é muito sério, e é tratado como uma emergência médica”, resume Rhea.

Os olhos do seu bichinho merece atenção. Portanto, qualquer alteração que houver, procure seu médico veterinário de confiança!

Fonte: Paranashop
Assim como nós, os animais também precisam fazer exames regulares de visão para que possíveis problemas sejam identificados. Os donos também devem ficar atentos a alterações como secreções e intensas coceiras nos olhos. Segundo a médica veterinária do Hospital Veterinário Pró Vita Rhea Cassuli Lima dos Santos, quanto antes diagnosticada a doença, melhores as chances de o tratamento ter sucesso. “Em animais mais velhos, é importante fazer um check up frequente”, comenta.

Um dos principais problemas oftalmológicos em cães e gatos é a doença do olho seco, ou seja, problema na glândula lacrimal. “O animal vai começar a apresentar uma secreção, e isso pode ser um sinal de alerta para o dono. E a doença do olho seco pode originar úlceras da córnea, principalmente aqueles que coçam demais o rosto e, sem querer, machucam a córnea”, explica a veterinária. Outra doença relativamente comum é o glaucoma, quando a pressão intraocular está alta. “Vale lembrar também da catarata desenvolvida em pacientes idosos ou problemas nos olhos decorretes do diabetes. Um dos sintomas são os olhos esbranquiçados”, acrescenta Rhea.

Se esses sintomas não forem suficientes, fique atento às mudanças repentinas do seu animal. A veterinária lembra que cães e gatos são extremamente adaptáveis ao ambiente. “Por mais que você mude de casa, o animal vai se acostumar ao ambiente. Mas caso ele comece a esbarrar demais em móveis, ou deixe de subir na cama como ele subia antes, por exemplo, pode ser que ele esteja com alguma dificuldade visual”, alerta.

Em casos de traumas, brigas ou até mesmo quedas, o globo ocular pode “pular” para fora, e o animal deve ser levado para o hospital imediatamente. “Esse caso é muito sério, e é tratado como uma emergência médica”, resume Rhea.

Os olhos do seu bichinho merece atenção. Portanto, qualquer alteração que houver, procure seu médico veterinário de confiança!

Fonte: Paranashop

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Bob


 



Nome: Bob
Raça: Collie
Data de Nascimento: 13/10/2009









Descrição: Descrever o Bob é uma tarefa muito difícil para mim, pois só vejo qualidades nesse bichinho, que para mim já é parte da nossa família.
Ele chegou assustado e machucado, mas nem assim nunca nos estranhou. A raça dele é muito inteligente e aprende comandos de uma maneira muito fácil. É dócil, mas ao mesmo tempo cuida muito bem da casa. Late e pula quando alguém chega, mas depois sai correndo ara debaixo da cama (que os ladrões não fiquem sabendo disso!). Adora crianças e é super carinhoso. Adora correr, mas na maior parte do tempo é meio preguiçoso! Muito fiel, é muito fácil de convívio. Não faz xixi nem cocô dentro de casa, coisa que incrivelmente ninguém nunca o ensinou. 

 



É o tipo de animal de estimação que todo mundo deveria ter! Trabalho lógico que ele dá: cuidar do pêlo não é nada fácil, mas a doçura da raça supera qualquer defeito. Não há amicão melhor que este!




Tosa

Grupo 2
País de origem: Japão
Nome no país de origem: Tosa
Utilização: Antigamente, um cão de luta, hoje em dia, cão de guarda.


RESUMO HISTÓRICO: o Japão tem uma longa história de trabalho com cães de luta, começando no século XIV. Com este passado e história, esta raça foi desenvolvida como um híbrido de Shikokuken e de raças Ocidentais. Recebendo o nome das áreas geográficas onde foram criados, estes cães são chamados, algumas vezes de “Mastiffs Japoneses”. Os cães ocidentais que foram utilizados na criação da raça foram: Bulldogs (1872), Mastiffs (1874), Pointers Alemães (1876) e Dogues Alemães (1924), todas elas usadas para melhorar a raça em cruzamentos sequenciais. De acordo com alguns registros, São Bernardos e Bull Terriers também foram envolvidos, mas não é conhecido em que época eles foram utilizados. As características estabelecidas nos Tosas, de coragem e instinto de luta, tipicamente encontradas nos Mastiffs podem ser atribuídas ao envolvimento de tais raças.

APARÊNCIA GERAL: cão de tamanho grande com um porte imponente e construção robusta. Tem orelhas pendentes, pelagem curta, focinho quadrado e cauda também pendente e grossa na sua raiz.

COMPORTAMENTO / TEMPERAMENTO: o temperamento é marcado pela paciência, compostura, audácia e coragem.

PELAGEM
Pêlo: curto, duro e denso.
COR: vermelho, fulvo, abricot , preto e tigrado. Ligeiras marcas brancas no peito e
nas patas são permitidas.

TAMANHO: altura mínima na cernelha: Machos – 60 cm.
Fêmeas – 55 cm.

Fonte: CBKC

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Komondor

Grupo 1 
País de origem: Hungria
Nome no país de origem: Komondor
Utilização: Guarda e defesa



RESUMO HISTÓRICO: o Komondor é uma antiga raça autóctone húngara, de cães pastores de origem asiática. Seus antepassados vieram, com certeza, com a migração de antigos Magiares, que viviam como nômades criadores de gado na bacia dos Cárpatos.

APARÊNCIA GERAL: de tamanho grande e fortemente construído. Sua aparência atraente e seu comportamento digno, tanto provoca a admiração quando o medo. Ele não é um adulador por natureza. Seu corpo robusto é coberto por pelos felpudos, encordoados, muito densos e longos. O corpo, visto de perfil, forma um propenso retângulo, quase quadrado. A cabeça coberta por pêlos densos, salienta o tronco. A cauda é portada pendente, com a ponta curvada, quase na horizontal. A cor da pelagem é marfim.

COMPORTAMENTO / TEMPERAMENTO: é de uma coragem inabalável na guarda, na defesa do rebanho a ele confiado e na propriedade e casa de seu dono. Ele ataca em silêncio e com audácia. Considera seu território como sua propriedade e não tolera nenhuma outra criatura vivendo na propriedade. É desconfiado por natureza. Durante o dia, o Komondor gosta de ficar deitado, mas sempre estrategicamente situado para vigiar seu território. À noite, ele está em constante movimento.

PELE: é bem pigmentada de cor cinza ardósia. Prefere-se a pigmentação escura nas gengivas e no céu da boca. Exemplares com pouca pigmentação ou pele cor-de-rosa são indesejáveis.

PELAGEM
Pelo: o corpo inteiro é coberto por longos pelos. A pelagem consiste em um pelo de cobertura rústico e de um subpelo mais fino. A pelagem característica é determinada através da relação do pelo de cobertura e do subpelo. A pelagem felpuda, que tende a feltrar, é o básico requerido. Uma pelagem igualmente densa, ondulada e encordoada também é desejada. Os pequenos tufos de pelos são poucos ou não são felpudos. A pelagem é mais longa na garupa, na região lombar e nos posteriores, sobre a coxa, (no mínimo, 20-27 cm). No dorso, nas laterais do peito e na região das escápulas, tem o comprimento médio (15-22 cm). Nas bochechas, nas arcadas superciliares, no topo da cabeça, nas orelhas, no pescoço e nos membros, a pelagem é mais curta (10-18 cm); e nos lábios e na parte inferior dos membros é mais curta ainda (9-11 cm) Nenhuma pelagem penteada, nem completamente negligenciada é desejável.

COR: marfim.
 
TAMANHO / PESO
Altura na cernelha: machos: mínimo 70 cm.
fêmeas: mínimo 65 cm.
Peso: machos: 50 - 60 kg.
fêmeas: 40 - 50 kg.

Fonte: CBKC

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Jack Russell Terrier

Grupo 3
País de origem: Inglaterra
País de desenvolvimento: Austrália
Nome no país de origem: Jack Russell Terrier
Utilização: Um bom terrier com habilidade para a caça. Excelente cão de companhia.



RESUMO HISTÓRICO: o Jack Russell Terrier é originário da Inglaterra do ano de 1800 graças aos esforços do Reverendo John Russell. Ele desenvolveu uma linhagem de Fox Terriers para satisfazer suas necessidades: um cão que pudesse correr com seus Foxhounds e fosse ao chão para expulsar a raposa e outros pequenos animais de suas tocas. Duas variedades foram envolvidas, basicamente com padrões similares, exceto por algumas diferenças, principalmente, em altura e proporções. O mais alto de construção quadrada é conhecido como Parson Russell Terrier , e o outro cão, menor e ligeiramente mais comprido, é conhecido como Jack Russell Terrier .

APARÊNCIA GERAL: forte, ativo, ágil terrier de trabalho, com grande caráter e corpo flexível, de comprimento médio. Seus movimentos inteligentes combinam com sua expressão aguda. Cauda cortada é opcional e a pelagem pode ser lisa, áspera ou quebrada.

COMPORTAMENTO / TEMPERAMENTO: um terrier cheio de vida, alerta e ativo com uma expressão aguda e inteligente. Corajoso e destemido, amigável, mas de uma tranqüila confi ança.

PELAGEM
Pêlos: podem ser lisos, quebrados ou ásperos. Devem ser resistentes a intempéries. A pelagem não deve ser estripada para parecer lisa ou quebrada.

COR: a cor branca deve ser predominante, com manchas pretas, castanhas ou marrons.
A marcação castanha pode ser do claro ao escuro.
TAMANHO / PESO
ideal: 25 cm a 30 cm.

Fonte: CBKC

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Por que todo dono deveria castrar seu gato

Castrados, os bichanos desenvolvem um lado mais caseiro. E, ao ficarem mais em casa, se expõem menos a riscos e doenças e vivem mais

Aretha Yarak
Gatos castrados tendem a ser mais caseiros, assim se envolvem menos em brigas e adoecem menos 
 
Gatos castrados tendem a ser mais caseiros, assim se envolvem menos em brigas e adoecem menos
Existem hoje 19,8 milhões de gatos no Brasil. A Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) estima que esse número chegará a 23,1 milhões em 2013. Em 10 anos, os gatos brasileiros ultrapassarão o número de cães domésticos — por ora, ainda o mais popular amigo do homem. A explosão populacional felina traz à tona uma importante questão sobre como cuidar desse animal, tipicamente selvagem, independente e predador: os benefícios da castração. O que pode parecer um ato cruel à primeira vista, é uma necessária medida para garantir a qualidade de vida do próprio animal.

Inférteis por uma boa causa

Criada em janeiro de 2003, a ONG Adote um Gatinho é uma das vozes mais fortes no país em campanhas de castração do animal. Nesses 10 anos de existência, a organização já doou 5.200 gatos. Todos estavam devidamente castrados.
Em 2001, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de São Paulo deu início a uma campanha para castração de gatos e cachorros. Até 2010, os cachorros ainda eram a maioria dos animais que passavam pelo procedimento — 25.900 cães para 23.413 gatos. No ano seguinte, os felinos já passaram a ser maioria. Em 2012, foram esterilizados 109.725 animais ao todo: 57.637 gatos e 52.088 cachorros. "O perfil de São Paulo vem mudando. Hoje há uma verticalização maior, as casas têm quintais menores. Isso pode estar colaborando para o aumento no número de felinos", diz Ana Claudia Furlan Mori, gerente do CCZ.
A cirurgia de castração retira o órgão reprodutivo do gato no todo ou em parte. Nos machos, apenas o testículo é removido e eles se recuperam em poucos dias. Já nas fêmeas, a esterilização é feita com a retirada total de útero e ovários. Nesse procedimento, há abertura da barriga do animal para extração dos órgãos. A cicatrização leva cerca de uma semana. "Depois da operação, os gatos domésticos saem menos de casa. É como se eles desenvolvessem um comportamento mais caseiro", diz Susan Yamamoto, uma das fundadoras da ONG Adote um Gatinho.
Ao perambular menos pela vizinhança, os animais tendem a viver mais, simplesmente porque se expõem menos a situações de risco. Segundo Luciana Deschamps, médica veterinária e uma das fundadoras da ONG Felinos do Brasil, lugar de gato doméstico é, como o próprio nome diz, dentro de casa. "Na rua, ele vai arrumar brigas, se machucar, pegar mais doenças e ainda corre o risco de ser atropelado", diz. Ao passar mais tempo fora de casa, o gato é ainda um dos grandes predadores de passarinhos — em alguns casos, levando ao extermínio de espécies inteiras.
No caso das fêmeas, há ainda riscos de gestações sequenciais. "Além de aumentar o número de animais que serão abandonados, essas gestações debilitam a saúde do bicho", diz Luciana. Ao contrário das cadelas, que entram no cio apenas duas vezes ao ano, uma gata pode entrar no cio em períodos variáveis. Há animais que entram em período reprodutivo a cada dois meses, todos os meses e até mesmo aquelas que demoram apenas 15 dias. O odor que a gata exala, e que atrai o macho, pode ser sentido em um raio de até três quilômetros — razão da choradeira que atiça o ódio de vizinhos.
Obesidade felina — De acordo com o médico veterinário Aulus Carciofi, professor da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da Unesp de Jabotical, o animal castrado precisa de um cuidado especial do dono. Ao retirar as gônadas do felino, encerra-se a produção dos hormônios reprodutivos. Esses hormônios são responsáveis ainda por controlar o apetite e pela manutenção de uma massa muscular de qualidade (que consome mais calorias). Assim, sem os hormônios, os gatos acabam gastando menos energia e comendo mais. "Como resultado, ele ingere muito mais calorias do que consegue queimar. Até 40% dos gatos castrados são obesos", diz.
Esse ganho de peso, no entanto, pode ser facilmente revertido pelo dono. Basta fazer o controle da quantidade de ração que o animal ingere. "Estão à venda rações para gatos castrados, com menos gordura e mais fibras", diz Carciofi. Segundo o veterinário, o indicado é que a ração de um gato castrado tenha menos do que 10% de gordura e mais de 6% de fibras. "Claro que se você estimular seu animal a fazer exercícios físicos, brincando com ele, haverá maior queima de calorias, e ele vai engordar menos."

Fonte: Veja

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Confira cinco lições do Dr. Pet para educar filhotes




Brigar quando o filhote faz as necessidades no local errado, pode fazer que ele comece a fazer escondido Foto:  / Getty Images 

Decidir tirar o filhotinho fofo e carismático da gaiola de uma loja de animais pode ser mais importante do que realmente parece. Aquele animal pode viver anos na família, então, devem ser levados vários critérios em conta. Alexandre Rossi, o "Dr. Pet", explica que não é o pelo mais longo e lisinho, o focinho mais curto ou a orelha mais bonita que devem ser considerados. "Tem que escolher o bichinho certo, porque depois não dá para devolver e tem cachorros que vivem 20 anos", disse.
A primeira coisa a fazer, segundo Rossi, é analisar a família e o espaço disponível para o pet. Não dá para colocar um São Bernardo em um apartamento, famílias com criança devem preferir raças mais calmas e quando o animal passará o dia sozinho é importante escolher um pet que seja menos dependente, explicou o profissional.
"O dono não deve satisfazer o instinto maternal com o animal, tratar o pet como um neném, ele não pode ficar sem limites", alertou Rossi. Segundo ele, se o animal é criado cheio de mimos, quando ele é contrariado, sofre. "Isso faz muito mal para o cachorro, ele não entende o porquê antes tinha tudo e de repente parou de ter", explicou.
Apesar de as recomendações dos veterinários serem para não permitir que o animal saia de casa nos primeiros meses de vida, Rossi aconselha o contrário. "É preciso socializar o cão nos primeiros três meses, apresentar o mundo, as pessoas, para ele aprender em quem confiar e a ter medo", disse ele. O especialista ressaltou a importância dos cuidados para evitar que o animal adoeça neste processo.
Como educar em cinco passos 1 - Primeira noite "A ideia de que o animal tem que dormir na primeira noite já no local definitivo é errada", afirmou Rossi. Nos primeiros dias, o filhote vai ficar apavorado se for colocado sozinho em um lugar desconhecido. "Ele vai começar a chorar e no momento em que a pessoa não aguentar mais ouvir e pegar o animal, ele vai aprender que quando chora consegue o que quer". O ideal, de acordo com o especialista, é colocar o filhote para dormir no chão do quarto.
2 - Necessidades fisiológicas A melhor maneira de ensinar o pet a fazer as necessidades no local certo não é deixá-lo de castigo quando ele errar. "Sempre que o dono achar que o cachorro vai fazer xixi, deve pegar o animal e levá-lo até o lugar certo e esperar", afirmou Rossi. A pessoa pode elogiar quando ele faz no local certo. "No começo não deve dar bronca de jeito algum porque pode estimular o animal a fazer as necessidades em locais escondidos, aí fica difícil educar", alertou.
3 - Mordidas Quando o cachorro é filhote costuma morder, às vezes brincando. Para colocar fim ao costume, Rossi aconselha o uso de brinquedos. Sempre que o filhote começar a latir, rosnar ou morder deve ser ignorado. Em outros momentos, a pessoa pode jogar um brinquedo para ele buscar e elogiar o trabalho do cão. "Assim, o pet vai entender que não interage com as pessoas se ficar mordendo ou rosnando e que consegue atenção quando pega o brinquedo para alguém jogar", explicou Rossi.
4 - Obediência Sentar e dar a patinha são comandos que a maioria das pessoas já tentou com o seu pet. Alguns animais aprendem logo, enquanto outros insistem em não corresponder ao pedido do dono. Rossi sugere usar petiscos como forma de recompensa para ensinar alguns comandos ao animal. "A pessoa fala 'senta' e dá um presentinho quando o cachorro obedece. Depois pede a pata e dá mais um presente. O animal vai ficar condicionado, sempre que ouvir a ordem sabe que, se cumprir, ganhará algo".
5 - Passeio sem guia Primeiro, segundo Rossi, é preciso ensinar o cão a passear com a coleira, mas sem puxá-la para um e outro lado. "Não aconselho a sair na rua com o animal sem guia logo na primeira vez". O filhote precisa aprender que quando anda junto ao dono, a coleira fica frouxa e que quando se distancia é puxado por ela, explicou o especialista. "O dono não deve sair arrastando o filhote pela rua, porque ele não vai entender nada", disse. A pessoa pode usar petiscos também para estimular que o animal caminhe mais próximo. 

Fonte: Terra

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Diabetes pode atingir cães e gatos

Muito se engana quem pensa que o diabetes é um mal que só atinge os seres humanos.

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A doença, que consiste na incapacidade ou ineficiência de produção de insulina, também é muito frequente em cães e gatos. As principais causas da disfunção são de origem genética, mas a obesidade também é um dos fatores que pode desencadeá-la, inclusive nos animais.
Com o aumento do poder socioeconômico no país, os animais de estimação recebem um cuidado melhor de seus donos e, consequentemente, tem sua expectativa de vida prolongada. A alimentação à base de ração de boa qualidade e com alto valor energético é um dos motivos para esse prolongamento. Porém, é preciso ficar atento para que não ocorram exageros. “Se essas rações não forem oferecidas de maneira restrita, obedecendo ao requisito do animal, ele pode desenvolver obesidade e também a diabetes”, alerta a médica veterinária Júnia Maria Cordeiro Menezes.
De acordo com a veterinária, algumas raças já têm pré-disposição à diabetes como o poodle, pinscher, bichon frisé e os mestiços dessas raças. Entretanto, o grande “vilão” para desencadear a doença é a obesidade. “Normalmente a obesidade do cão e do gato é responsabilidade do dono, pois a grande maioria dos animais não possui problema endócrino”, diz. Para ela, uma das formas de manifestação de carinho do proprietário com o seu animal é através da alimentação. “Muitos alimentam o seu animal de estimação de forma inadequada por ser um momento de interação. Acontece também de o próprio proprietário ter um mau hábito alimentar, o que se estende ao animal”, explica.
Diferentemente dos humanos, os animais não fazem exames de prevenção contra doenças. Dessa forma, normalmente o cão ou gato que chega com diabetes para consulta no hospital, já apresenta sintomas como catarata, aumento do volume da urina e da ingestão de água e emagrecimento. “A maioria dos proprietários já suspeita da doença em seus animais, pois os sintomas são semelhantes aos dos humanos,” observa Júnia.
Uma vez feito o diagnóstico, o tratamento é semelhante ao da medicina humana. “Recomendo sempre controlar o animal com o aparelho utilizado para fazer medições de glicose”, diz a veterinária. Ela afirma que a monitoramento é importante para que o animal não passe muito tempo no hospital. “O que observamos é que o animal diabético que precisa ficar internado para fazer a curva glicêmica fica estressado e não se alimenta. Isso pode piorar o quadro”, relata.
Júnia afirma que os animais diagnosticados no estágio inicial da doença têm uma boa sobrevida. “Muitos animais chegam a viver a expectativa de vida normal”, completa.

Fonte: UFMG

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Cães e gatos precisam de cuidados especiais na praia

Veterinários explicam quais são os riscos de levar seu bicho para passear no litoral



Cão na praia

Praia não combina com cachorro nem com gato. Você pode até pensar que o bicho vai adorar ter toda aquela areia para correr e, depois, ainda poder entrar na água para se refrescar.
Mas esse tipo de ambiente traz diversos riscos para a saúde do pet - e também para o bem-estar das pessoas.
Segundo o veterinário Mário Marcondes dos Santos, diretor-clínico do Hospital Sena Madureira, de São Paulo, caso os proprietários do animal desejem levá-lo para as férias na praia sem colocar a saúde dele em risco, devem tomar uma série de cuidados.
- Um dos problemas principais a que os cães e os gatos ficam expostos é a doença do verme do coração, que é transmitida por pernilongos encontrados no litoral em quantidades muito maiores do que nas áreas com maior concentração urbana. Esse verme se aloja, como já se pode imaginar, no coração do paciente, provocando sintomas que podem demorar anos para aparecer, mas que costumam ter consequências muito graves. Além disso, trata-se de uma zoonose, ou seja, pode ser transmitida a humanos, alojando-se no pulmão.
Em geral, conta o especialista, animais que sofrem desse mal precisam passar por um tratamento complicado que, normalmente, envolve internação em hospital e cirurgia.
- Os sintomas são relacionados ao aparelho cardiovascular, como tosse, falta de ar, cansaço, inchaço nos membros, barriga inchada e língua arroxeada.
Para prevenir o contágio, o melhor é aplicar uma medicação no bicho 30 dias antes da viagem, logo após o retorno para casa e 30  dias depois. Mas, antes de aplicar o remédio, é preciso examinar o pet para saber se ele já não foi contaminado pela doença.
Caso os donos viajem constantemente com o cão ou o gato para o litoral, o jeito é vermifugar o pet sempre, explica Alexandre Sano, diretor da Sociedade Paulista de Medicina Veterinária e cirurgião da Med Dog.
O mesmo cuidado vale para quem mora em cidades litorâneas ou próximas ao mar.
- O ideal é evitar expor o animal nesse tipo de ambiente. Quem vai para o litoral norte de São Paulo deve tomar mais cuidado, pois essa é a região onde costuma acontecer a maioria dos casos. Mas todos precisam proteger seus bichos.
No entanto, o verme do coração não é o único mal a que os animais estão expostos na praia. 

O contato com a areia, segundo Santos, pode causar conjuntivite, problemas de pele e outras verminoses, já que cães e gatos de rua podem defecar na região, depositando fezes contaminadas. 
- A irritação provocada pela entrada de grãos de areia nos olhos faz com que os animais comecem a coçar a região, ferindo-a. Daí a conjuntivite. Já o contato com a água constante costuma aumentar a chance de otites, inflamações nos ouvidos. Por fim, para prevenir casos de verminoses, o melhor é medicar o bicho a cada seis meses. 
Vale lembrar ainda que, como o calor costuma ser maior nessas cidades, o cuidado com a desidratação precisa ser redobrado, explicam os dois especialistas.
É fundamental deixar o bicho sempre em um lugar fresco e manter à disposição água abundante - além de trocá-la constantemente.
Deixe os passeios ao ar livre para o começo da manhã ou a noite, pois nos horários de temperaturas altas, o risco de desenvolver hipertermia (alteração na temperatura corporal do bicho) é maior, explica Santos.
- Como os animais perdem calor pela respiração, ficam muito ofegantes e podem sofrer um colapso, ficando com falta de ar. Isso é muito comum no verão, principalmente no litoral. 
Para amenizar o calor, borrife água no pelo do seu amiguinho. Ele vai se sentir bem melhor.


Fonte: R7
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