quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Confira cinco lições do Dr. Pet para educar filhotes




Brigar quando o filhote faz as necessidades no local errado, pode fazer que ele comece a fazer escondido Foto:  / Getty Images 

Decidir tirar o filhotinho fofo e carismático da gaiola de uma loja de animais pode ser mais importante do que realmente parece. Aquele animal pode viver anos na família, então, devem ser levados vários critérios em conta. Alexandre Rossi, o "Dr. Pet", explica que não é o pelo mais longo e lisinho, o focinho mais curto ou a orelha mais bonita que devem ser considerados. "Tem que escolher o bichinho certo, porque depois não dá para devolver e tem cachorros que vivem 20 anos", disse.
A primeira coisa a fazer, segundo Rossi, é analisar a família e o espaço disponível para o pet. Não dá para colocar um São Bernardo em um apartamento, famílias com criança devem preferir raças mais calmas e quando o animal passará o dia sozinho é importante escolher um pet que seja menos dependente, explicou o profissional.
"O dono não deve satisfazer o instinto maternal com o animal, tratar o pet como um neném, ele não pode ficar sem limites", alertou Rossi. Segundo ele, se o animal é criado cheio de mimos, quando ele é contrariado, sofre. "Isso faz muito mal para o cachorro, ele não entende o porquê antes tinha tudo e de repente parou de ter", explicou.
Apesar de as recomendações dos veterinários serem para não permitir que o animal saia de casa nos primeiros meses de vida, Rossi aconselha o contrário. "É preciso socializar o cão nos primeiros três meses, apresentar o mundo, as pessoas, para ele aprender em quem confiar e a ter medo", disse ele. O especialista ressaltou a importância dos cuidados para evitar que o animal adoeça neste processo.
Como educar em cinco passos 1 - Primeira noite "A ideia de que o animal tem que dormir na primeira noite já no local definitivo é errada", afirmou Rossi. Nos primeiros dias, o filhote vai ficar apavorado se for colocado sozinho em um lugar desconhecido. "Ele vai começar a chorar e no momento em que a pessoa não aguentar mais ouvir e pegar o animal, ele vai aprender que quando chora consegue o que quer". O ideal, de acordo com o especialista, é colocar o filhote para dormir no chão do quarto.
2 - Necessidades fisiológicas A melhor maneira de ensinar o pet a fazer as necessidades no local certo não é deixá-lo de castigo quando ele errar. "Sempre que o dono achar que o cachorro vai fazer xixi, deve pegar o animal e levá-lo até o lugar certo e esperar", afirmou Rossi. A pessoa pode elogiar quando ele faz no local certo. "No começo não deve dar bronca de jeito algum porque pode estimular o animal a fazer as necessidades em locais escondidos, aí fica difícil educar", alertou.
3 - Mordidas Quando o cachorro é filhote costuma morder, às vezes brincando. Para colocar fim ao costume, Rossi aconselha o uso de brinquedos. Sempre que o filhote começar a latir, rosnar ou morder deve ser ignorado. Em outros momentos, a pessoa pode jogar um brinquedo para ele buscar e elogiar o trabalho do cão. "Assim, o pet vai entender que não interage com as pessoas se ficar mordendo ou rosnando e que consegue atenção quando pega o brinquedo para alguém jogar", explicou Rossi.
4 - Obediência Sentar e dar a patinha são comandos que a maioria das pessoas já tentou com o seu pet. Alguns animais aprendem logo, enquanto outros insistem em não corresponder ao pedido do dono. Rossi sugere usar petiscos como forma de recompensa para ensinar alguns comandos ao animal. "A pessoa fala 'senta' e dá um presentinho quando o cachorro obedece. Depois pede a pata e dá mais um presente. O animal vai ficar condicionado, sempre que ouvir a ordem sabe que, se cumprir, ganhará algo".
5 - Passeio sem guia Primeiro, segundo Rossi, é preciso ensinar o cão a passear com a coleira, mas sem puxá-la para um e outro lado. "Não aconselho a sair na rua com o animal sem guia logo na primeira vez". O filhote precisa aprender que quando anda junto ao dono, a coleira fica frouxa e que quando se distancia é puxado por ela, explicou o especialista. "O dono não deve sair arrastando o filhote pela rua, porque ele não vai entender nada", disse. A pessoa pode usar petiscos também para estimular que o animal caminhe mais próximo. 

Fonte: Terra

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