Com os termômetros na casa dos 34° C os donos devem ficar atentos
para que os cães não sofram de hipertermia. Animais de focinho curto e
pelagem longa sofrem mais com o calor. Por isso, se você é daqueles que
não abre mão de ter um cachorro com o pelo arrastando no chão, é melhor
começar a mudar de opinião.
Há donos que deixam de tosar o animal por acreditar que ele vá ficar
triste com o novo visual. Isso é um mito. São os donos quem sentem as
mudanças e passam isso para os bichos. A veterinária Lara Edna Santana
afirma que os cães de pelo longo sofrem mais com as altas temperaturas
porque sentem mais calor do que os de pelo curto. A pelagem funciona
como um isolante térmico e em dias quentes os animais ficam mais
ofegantes e inquietos. “Os donos não precisam ter dó de tosar o cão no
calor. Os animais ficam alegres e aliviados”, afirmou Lara Santana.
Segundo a veterinária, qualquer cão em condições extremas de calor e
esforço físico está sujeito à hipertermia. Algumas raças de focinhos
mais curtos como pug, buldogue, boxer e shihtzu têm maior predisposição.
A hipertermia pode provocar taquicardia, taquipneia (respiração
ofegante), salivação intensa, vômitos, diarreias, tonturas, perda de
consciência, convulsões, hematomas, tetanias (tremores musculares),
falta de coordenação motora, mucosas hipercrômicas (muito coradas),
parada cardiorespiratória e morte.
Para evitar a hipertermia você pode: caminhar com o cão em horários
mais frescos, manter água limpa e fresca ao alcance do animal, não
deixá-lo exposto ao sol ou em local sem ventilação, evitar banhos com
água quente e secadores com altas temperaturas, evitar colocar roupas
nos cães e mantê-los sempre tosados nesta época.
Valeriana Medrado Jornalista
Fonte: Correio de Uberlândia
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