Grupo 11
País de origem: Brasil
Nome no país de origem: Buldogue Serrano
Utilização: Submissão de bovinos, guarda e companhia.Cão de grande versatilidade, deve ter a capacidade de derrubar um boi, mas, ser ágil e baixo o suficiente para passar por baixo das cercas dos mangueiros de gado.
País de origem: Brasil
Nome no país de origem: Buldogue Serrano
Utilização: Submissão de bovinos, guarda e companhia.Cão de grande versatilidade, deve ter a capacidade de derrubar um boi, mas, ser ágil e baixo o suficiente para passar por baixo das cercas dos mangueiros de gado.
Resumo Histórico: A história do desenvolvimento da raça
confunde-se, muitas vezes, com a do Buldogue Campeiro, embora a versão
oficial diga que o Buldogue Serrando é uma raça distinta. Acredita-se
que ele tenha sua origem em cães do tipo buldogue, trazidos para o
Brasil no século 19 por imigrantes europeus. Assim, alemães e poloneses
contribuíram com o Bullenbeisser, enquanto os italianos com o Buldogue
Maltês e i antigo Buldogue Inglês, um tipo diferente do atual. Outras
raças que podem ter colaborado para a formação do Buldogue Serrano são o
Buldogue Espanhol e o Alano, cães que provavelmente atravessaram a
fronteira com o Brasil e auxiliaram no trabalho com o gado. Com o
objetivo de selecionar os cães mais aptos para a lida com o gado,
surgiram duas raças distintas: o Buldogue Campeiro, um tipo mais pesado e
comum nas regiões do Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina e nos
campos do Rio Grande do Sul, próximos às fronteiras com Argentina e
Uruguai, e o Buldogue Serrano, um cão mais leve e comum nas encostas das
serras e nas serras gaúchas. Utilizados na função de pastoreiro estes
cães auxiliavam os peões a levar o gado ao seu destino. Além disso foram
usados para arrastar porcos e bois ao abate. Com a proibição do uso de
cães na atividade e o desenvolvimento da pecuária no país, tanto o tipo
leve quanto o pesado foi quase extinto. O regaste das raças se deu no
final da década de 1970, pelas mãos do cinófilo Ralf Schein Bender. Em
2001, o Buldogue Campeiro foi reconhecido oficialmente pela Confederação
Brasileira de Cinofilia – CBKC. Alguns criadores insatisfeitos com o
tipo pesado do descrito no padrão solicitaram o reconhecimento do tipo
mais leve. Assim, em meados de 2009, o Buldogue Serrano também ganhava
seu reconhecimento junto a CBKC. Entre os criadores que lutaram e
colaboraram para o reconhecimento da raça, destacam-se o cinófilo Pedro
Pessoa Ribeiro Dantas e o criador Ivanor Oliviecki.
APARÊNCIA GERAL: cão de aspecto sólido, maciço, atarracado, mas dando impressão de grande agilidade. Músculos longos que denotem a agilidade do cão.
COMPORTAMENTO / TEMPERAMENTO: cão dócil e meigo com as pessoas da casa. Guardião equilibrado, atento e versátil. Deve possuir extrema coragem e mostrar submissão à disciplina ante seu dono. Não deve dar demonstrações gratuitas de agressividade à pessoas ou a cães. Mas, deve ser destemido quando provocado ou sob comando.
PELAGEM: lisa, de textura média (nem muito macia nem muito dura). Pelo curto. Qualquer cor ou variação de cores são aceitas.
ALTURA
Machos: de 50 a 56 cm
Fêmeas: de 48 a 53 cm.
PESO
Machos: de 31 a 40 kg.
Fêmeas: de 25 a 35 kg.
Fonte: CBKC / Lupus Alimentos
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