segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Compulsão: Como agir com cães que perseguem o próprio rabo?

Quem nunca viu um cão correr atrás do rabo? Pois é, quase todos nós já observamos nosso amigo se divertindo girando em parafusos para alcançar sua calda... Porém, quando este comportamento ocorre em demasiada frequência devemos prestar atenção e nos perguntar se o cão não está desenvolvendo uma compulsão. Para entendermos distúrbios dessa ordem é necessário que tenhamos em mente como podemos classificar um comportamento como compulsivo.
O que é compulsão?
Uma boa definição é: um comportamento repetitivo, constante e que não tem como finalidade algum propósito aparente. O surgimento desses distúrbios, normalmente, ocorre quando o animal entra em situações de estresse, conflito, frustração, ansiedade ou falta de escapes apropriados para exibirem comportamentos normais da espécie. Quando estes fatores se combinam com o tempo e uma predisposição genética do animal, ocorre a compulsão.
O que fazer?
Primeiramente devemos identificar as situações iniciais (de estresse, conflito ou ansiedade) que dão origem à perseguição do rabo. Evitar essas situações ou torná-las agradáveis, por meio de treinamento, já é um ótimo começo.
Visto que o animal com comportamento compulsivo tem uma predisposição a esse distúrbio, devemos avaliar se é interessante bloquear ou não o comportamento, já que o cão pode encontrar outra válvula de escape (outra compulsão) pior do que ele já vem apresentando. Logo, devemos inicialmente considerar os casos em que os comportamentos podem prejudicar a saúde do animal ou aqueles que são suficientemente irritantes para o convívio.
Uma das formas de tratamento consiste em promover diversas e variadas formas de exercício e interação social que, além de diminuírem a ansiedade, promoverem cansaço físico e equilibram a química do cérebro. Uma modificação ambiental também pode ser de extrema importância, fazendo com que o animal gaste seu tempo interagindo de maneira adequada, próximo ao que seria natural. Em zoológicos, por exemplo, os tratadores dificultam a obtenção de comida (congelando, escondendo, etc) fazendo com que os animais ocupem mais parte de seu tempo com essa tarefa, já que são privados da caça ou do tempo que despenderiam para se alimentar em vida livre. No caso de cães, podemos esconder petiscos pela casa a fim de estimular a investigação e exploração, ou então fornecer sua refeição dentro de uma garrafa PET com furos, para que trabalhe para retirar os grãos de ração de dentro.
Para interromper o comportamento compulsivo podemos utilizar broncas que não estão associadas à atenção do dono (punições verbais e físicas não são aceitas!). Um susto chacoalhando uma lata cheia de moedas ou uma borrifada de spray de água, normalmente, se mostram eficientes. Caso o comportamento não ocorra novamente em situação semelhante, devemos recompensar o cão por estar calmo, dando bastante carinho e petiscos.
Terapia com medicamentos que regulam o equilíbrio de neurotransmissores no cérebro também são muito úteis, pois modulam uma resposta do animal frente a um estímulo, como por exemplo, quando algo que causa estresse e ansiedade passa a ser tolerável após a terapia, ou uma bronca que não interrompe o comportamento pode passar a interromper. Por isso, não deixe de consultar também um veterinário de sua confiança.
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Texto: Daniel Svevo (Consultor de Comportamento da Equipe Cão Cidadão)
Revisão e Edição Final: Alex Candido
Fonte: http://noticias.r7.com/blogs/dr-pet/tag/correr-atras-do-rabo/

sábado, 26 de janeiro de 2013

Galgo

Grupo10 
País de origem: Espanha
Nome no país de origem: Galgo Español
Utilização: Cão de caça à lebre, em rápida perseguição e guiando-se pela visão. Igualmente, foi
utilizado e pode perseguir outros animais de pêlo como coelhos, raposas e também javalis; porém a primordial utilização da raça tem sido e é a caça às lebres em corrida.


RESUMO HISTÓRICO: o galgo espanhol é conhecido desde a Idade Antiga pelos Romanos embora tenhamos que supor que sua chegada e implantação na Península seja muito anterior. Descendentes de antigos lebréis asiáticos, ele se adaptou aos nossos diferentes terrenos de estepes e planícies. Foi exportado em grandes quantidades para outros países como a Irlanda e Inglaterra, durante os séculos XVI, XVII e XVIII, sendo o nosso Galgo um dos ancestrais do Galgo Inglês que apresenta com o Galgo Espanhol as semelhanças próprias da raça que serviu de base antes de sua posterior seleção e aclimatação. Cabe destacar dentre as numerosas citações de autores clássicos, aquela do Arcipreste de Hita, que diz: “Para a lebre que sai, logo se lança um galgo...” demonstrando assim a principal e ancestral função da raça.
APARÊNCIA GERAL: cão lebrel de bom tamanho, eumétrico, subconvexo, sublongilíneo e dolicocéfalo. De estrutura óssea compacta, cabeça longa e estreita, tórax de ampla capacidade, ventre muito retraído e uma cauda muito longa. Os posteriores bem aprumados e musculosos. Pêlo fino e curto ou duro e semilongo. 
COMPORTAMENTO / TEMPERAMENTO: de caráter sério e retraído; porém quando sai para caçar, demonstra uma grande energia e vivacidade na caça.

PELE: bem aderentes ao corpo em todas as suas partes, forte e fl exível; de cor rosada. As mucosas devem ser escuras.

PELAGEM
Pêlo: denso, muito fino, curto, liso; espalhado por todo o corpo até os espaços interdigitais. Ligeiramente mais longo nas partes posteriores das coxas. A variedade de pêlo duro semilongo apresenta maior aspereza e comprimento de pêlos, que pode ser variável; embora sempre espalhado uniformemente pelo corpo, tende a apresentar uma barba e bigodes na face, sobrancelhas e topete na cabeça. 
CORES: todas as cores são permitidas. São consideradas como cores mais típicas e por ordem de preferência as seguintes:
· fulvos e tigrados mais ou menos escuros, bem pigmentados;
· pretos;
· manchas escuras e claras;
· encarvoados;
· canelas;
· amarelos;
· vermelhos;
· brancos;
· com manchas brancas e malhados.

TAMANHO
Altura na cernelha: Machos: de 62 a 70 cm
Fêmeas: de 60 a 68 cm

Fonte: CBKC

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Conheça cinco raças de cães dóceis com crianças





Muito fiéis, os dálmatas são bastante apegados à própria família Foto: Shutterstock
Muito fiéis, os dálmatas são bastante apegados à própria família Foto: Shutterstock


 Não há idade para começar a desfrutar das alegrias da relação entre o homem e o cão. Muito pelo contrário, a convivência desde bebê com os animais domésticos pode trazer muitos benefícios para o desenvolvimento das crianças.
 
Segundo a psicóloga Daniella Freixo de Faria, a convivência com um cão ajuda a despertar a sensibilidade, a sociabilidade e a afetividade infantil. Por meio dessa amizade, os pequenos aprendem a respeitar e descobrem a importância da vida animal. Além disso, cuidar de um bichinho pode ensinar a lidar com responsabilidades.
 
Na hora de escolher o cão, o importante é dar preferência para os dóceis e pacientes. Segundo a veterinária responsável pelo Centro Veterinário Pacaembu, Adriane Heiko Tomimassu, a maioria das raças de grande e médio porte são indicadas para crianças. Animais muito pequenos, como os pinscher, não são uma boa alternativa, pois são frágeis e podem sofrer fraturas com os gestos nem sempre delicados dos pequenos. 
 
Mesmo as crianças alérgicas não estão impedidas de conviver com cães. Nesses casos, o melhor é conversar com um pediatra antes de tomar alguma decisão. Ao contrário do que muita gente pode achar, não são os pelos do cão que provocam as reações alérgicas. Segundo a diretora da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia, Ana Paula Moschione Castro, as principais causas são as escamações da pele e a saliva, assim como os ácaros que se depositam no corpo do animal. Uma das recomendações é impedir que a criança alérgica durma no mesmo local que o animal. O pequeno também não deve entrar em contato com os locais de descanso do bicho, como sofás, tapetes e afins. Higiene e limpeza são necessários, mas dar banhos excessivos no cão não vai fazer diferença.
 
Se você está pensando em adotar ou comprar um cãozinho, veja, a seguir, as dicas da especialista sobre as raças que convivem bem com crianças.
 
De porte grande, os labradores são muito dóceis e afetivos. Sua pelagem é curta e pode ser preta, caramelo ou chocolate. Pesam cerca de 30 quilos e tem o corpo robusto. Como tem muita energia, precisam se exercitar frequentemente. Eles adoram correr e nadar. São muito apegados aos donos e se aproximam das pessoas com muita facilidade. Esse é, inclusive, um dos motivos pelos quais eles são péssimos cães de guarda: gostam de todos, até mesmo de estranhos. São muito amigáveis com outros animais também.
 
Golden Retriever
Em tons creme ou dourado, a pelagem do golden retriever é longa e pode ser lisa ou ondulada. Com porte grande, ele pesa cerca de 30 quilos quando adulto. Como são muito inteligentes, aprendem truques e ensinamentos com muita facilidade. Podem viver em apartamento ou quintal, mas requerem exercícios regulares porque têm muita energia. Além disso, são muito afetivos, mantendo-se sempre por perto da família.
 
O boxer é um cão de porte médio para grande, com corpo robusto e músculos fortes. Em geral pesa cerca de 30 quilos e tem pelagem curta em tons de branco, castanho ou tigrado. Seu focinho é achatado, suas bochechas são largas e caídas. Os olhos são acastanhados e expressivos, o que evidencia sua personalidade afetiva e sensível. Apesar de ser um pouco teimoso, é um cachorro fiel e de fácil adestramento. Costuma se apegar muito à própria família, mas estranha pessoas desconhecidas. Além disso, é vigilante e muito atento, como um típico cão de guarda.
 
Famosos mundialmente pelo desenho da Disney, os dálmatas são cães com pelagem curta e de cor branca e repleta de manchas. De cor escura, as pintas estão por todo o corpo, das patas até o focinho. De porte médio, pesa cerca de 25 quilos. Adoram correr e necessitam de exercícios frequentes. Além de muito dóceis, são extremamente fiéis e não costumam latir em excesso.
 
Com olhos escuros e arredondados, os Shih Tzus são cães dóceis, calmos e brincalhões. De porte pequeno, pesa cerca de oito quilos. Sua pelagem é longa e lisa, podendo ser marrom, branca, preta ou bicolor. Sua aparência é elegante devido aos pelos lustrosos, que necessitam de higiene semanal. Costumam ser muito companheiros e adoram brincar. Apesar disso, são independentes e geralmente não se incomodam em ficar algumas horas sozinhos.
Fonte: Terra Uol

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Whippet

Grupo10
País de origem: Grã-Bretanha
Nome no país de origem: Whippet
Utilização: Cão de corrida


Resumo Histórico: A raça tem origem na Inglaterra e foi oficialmente reconhecida em 1891. Os exemplares atuais diferem muito dos antigos. O Whippet é uma réplica em miniatura do Greyhound e é muito utilizado para esporte ou como charmoso, afetivo e inteligente cão de companhia. O Whippet descende de cruzamentos de pequenos Greyhounds com vários Terriers, ambos de pelo liso ou duro, sendo mais tarde usado o Greyhound Italiano em sua formação. Ele é o mais rápido dos cães domésticos dentro de seu padrão de peso e tamanho, atingindo até 56,5 Km/h. Sua especialidade é a incrível habilidade na perseguição e captura de coelhos. A raça é também conhecida como ‘Snap-Dog’ ( Snapped-up) devido a uma competição em que o cão que pegasse o maior número de coelhos seria declarado campeão. Ele também era utilizado em corridas realizadas e locais fechados. Além disso, se mostra um excelente cão de companhia, extremamente adaptável ao lar, gentil, afetuoso e de caráter estável. No entanto, requer grandes áreas para que possa correr diariamente.

APARÊNCIA GERAL: equilibrada combinação de poder muscular e força com elegância e linhas graciosas. Construído para velocidade e trabalho. Qualquer forma de exagero deve ser evitada.

COMPORTAMENTO / TEMPERAMENTO: um companheiro ideal. Altamente adaptável a ambientes domésticos ou esportivos. Gentil, afetuoso; disposição equilibrada.

PELAGEM
Pelo: fino, curto, cerrado.
COR: qualquer cor ou mistura de cores.
TAMANHO
Altura na cernelha: machos: 47 a 51cm.
fêmeas: 44 a 47cm.

Fonte: CBKC e Lupus Alimentos

Saiba que cuidados ter com cães e gatos em dias de verão

Donos devem levar cachorros para passear antes das 10h e após as 18h.
Gatos devem ter mais fontes de água à disposição, diz veterinária.

Rafael Sampaio Do Globo Natureza, em São Paulo

Cachorros e gatos de estimação exigem cuidados extras em dias de calor e de sol, afirmam veterinários ouvidos pelo G1. O consumo de água, o tamanho dos pelos, o local onde o animal dorme, o uso de ventiladores, tudo deve ser bem observado pelos donos no verão.
Os passeios, no caso dos cães, devem ser feitos em horários em que o sol não esteja tão forte. Uma orientação para evitar o sol é levar o pet para passear antes das 10h e após as 18h, afirma Maurício Duarte, médico veterinário do Hospital Cães e Gatos de Osasco, na Grande São Paulo.

A labrador Nina gosta de dar mergulhos na piscina em dias de calor (Foto: Isabela Figueira de Andrade/VC no G1) 
Cadela labrador na piscina em um dia de calor 
(Foto: Isabela Figueira de Andrade/VC no G1)
"É importante ficar atento para o caso de cachorros de focinho curto, de raças como boxer, pug e bulldog. Eles têm mais dificuldade para trocar calor", afirma Duarte. Como os cães transpiram pelo focinho, em dias quentes animais com esta característica podem ter mais dificuldade para respirar, para suar e até para dormir, pondera o veterinário. "Cerca de 90% dos casos de insolação e de problemas relativos ao calor que atendemos ocorrem com estes cachorros."
Duarte orienta os donos de pets a evitarem ventilador incidindo diretamente no animal. "O proprietário faz isso com boa intenção, mas dependendo do cachorro, pode causar traqueíte", diz ele. A traqueíte também é conhecida como "tosse canina" e é uma infecção das vias respiratórias.

Hidratação
Cães e gatos precisam beber mais água no verão, afirmam veterinários. No caso de passeios com cachorros, é bom oferecer a eles uma fonte de água a cada 15 ou 20 minutos, diz a médica veterinária Camilla Francisco, do pet shop Mercado Animal.
"Raças com peles mais sensíveis, como o pit bull, podem requerer passar um protetor solar antes dos passeios, mesmo nos horários com menos sol", afirma Camilla. Ela ressalta que a indicação é usar protetor solar comum, o mais neutro possível, sem cheiro e cor. Protetores solares específicos para animais não são muito fáceis de encontrar, portanto pode ser usado um protetor solar de marca convencional em separado para o cão, pondera a veterinária.
Duarte ressalta que protetor solar em cachorro deve ser passado nas orelhas, principalmente nas bordas, e no focinho. "São os locais mais afetados", diz ele. Com relação à exposição ao sol, a veterinária do Mercado Animal avalia que bichos com pelagem clara, pelos mais curtos e os albinos são os mais suscetíveis.
"Bull terrier, pit bull costumam ter pelos mais brancos, e já têm uma predisposição genética para ter dermatopatias [doenças de pele]", diz a especialista. Outras raças que exigem cuidados com o sol são dálmatas, lhasa apso e shih tzu, assinala Camilla.

Dálmata é uma das raças que participa da Exposição de Cães, em Goiânia (Foto: Divulgação/Edmilson Reis) 
Cão da raça dálmata; animais de pelo branco são
mais sensíveis ao sol, diz veterinário
(Foto: Divulgação/Edmilson Reis)

Patas queimadas

O veterinário do Hospital Cães e Gatos ressalta ocorrerem casos de cachorros que chegam com queimaduras na planta das patas, o chamado "coxim", devido ao animal ter sido levado para passear por longos períodos em local com asfalto ou calçada em dia muito quente.
"Acontece com frequência. A gente orienta a levar o cachorro para uma área de grama, um parque", diz Duarte. Estes locais são melhores para o cão passear e ajudam a evitar que os animais sofram queimaduras.
"Existem botinhas que podem ser colocadas nas patas do cachorro, mas em geral eles não se acostumam. Acredito que o melhor é evitar [locais de asfalto]", pondera o veterinário.
Tanto Duarte quanto Camilla orientam os proprietários a não colocarem roupinhas em seus pets em dias de calor. "Tem muita gente que fala que é 'roupinha de verão', mas no verão eu sou contra. O melhor é deixar o animal sem a roupa", diz a veterinária do Mercado Animal.
Aparar a pelagem do cachorro também é importante no verão, afirma Duarte. "Para os cachorros peludos, a orientação é fazer tosa se possível", diz o veterinário.
"Outra coisa que acontece e é comum é o animal se jogar na piscina. Labrador, principalmente, se joga mesmo. Já pegamos animal afogado, com infecção no ouvido", ressalta Duarte. É preciso tomar cuidado nestes casos, considera o veterinário.

Prince, gato da raça Bengal, participou de desfile para pets em Ribeirão Preto (Foto: Rodolfo Tiengo/ G1) 
Gato da raça Bengal em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo 
(Foto: Rodolfo Tiengo/ G1)

Cuidados com gatos

Os gatos em geral exigem menos cuidados porque não precisam ser levados para passear, afirma Camilla. "Eu deixaria a água corrente, em torneiras ou outras fontes, abertas por mais tempo do que o normal", diz ela, referindo-se à hidradação dos bichos.
Para fazer o animal beber mais água, uma dica é deixar duas ou três fontes de água corrente em casa, afirma o veterinário do Hospital Cães e Gatos. "Dobra a quantidade de água que ele toma, se deixar o líquido em movimento", afirma.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Pastor Finlandês da Lapônia

Grupo 5 
País de origem: Finlândia
Nome no país de origem: Lapinporokoira
Utilização: Pastores de renas




RESUMO HISTÓRICO: por centenas de anos os lapões têm usado cães do mesmo tipo que o Pastor Finlandês da Lapônia como pastores de renas. A aceitação do registro da raça foi iniciado em meados de 1950. Naquele tempo, o atual “Finnish Lapphund” e o Pastor Finlandês da Lapônia ainda eram reconhecidos como uma mesma raça. O Pastor Finlandês da Lapônia foi separado como uma raça própria em 10/12/1966, quando se percebeu que existiam dois tipos distintos de raças pastoras de renas.

APARÊNCIA GERAL: um spitz de pastoreio, de tamanho médio, claramente mais longo que a altura da cernelha. Os ossos e músculos são fortes. O cão é musculoso, entretanto, não deve dar a impressão de ser excessivamente pesado. O sexo deve ser claramente definido. A pelagem é adequadamente adaptável ao clima ártico. 

COMPORTAMENTO / TEMPERAMENTO: dócil, calmo, amigável, energético e pronto para servir. Late prontamente quando está trabalhando.

PELAGEM
Pelo: a pelagem externa é de comprimento médio ou longo, reta, bem ereta e áspera. O subpelo é fino e denso. O pelo é muito mais profuso e longo no pescoço, peito e na parte detrás das coxas.

COR: preto em diferentes tons, até acinzentado ou marrom escuro, em tonalidades mais claras que a cor de base; marcas acinzentadas ou amarronzadas são frequentes na cabeça, parte inferior do corpo e pernas. Manchas brancas no pescoço, peito e pernas são permitidas. O subpelo é preto, acinzentado ou amarronzado.

TAMANHO
Altura na cernelha: altura ideal para machos: 51 cm.
altura ideal para fêmeas: 46 cm.
com tolerância de ± 3 cm

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Viajando com seu cão de avião

O que é preciso saber para que tudo dê certo? Veja dicas importantes para que a viagem seja boa, tanto para você quanto para seu cão.

TAM
 (foto: Jorge Tiago / Flickr)

As exigências para transporte de animais são diferentes em cada companhia aérea e se informar com antecedência ajuda a evitar surpresas
As férias estão chegando e você decide viajar com seu cão. Boa idéia! Porém logo surge uma pergunta: O que é preciso fazer para que tudo dê certo? Alguns cuidados e providências devem ser tomados para que a experiência da viagem seja boa, tanto para você quanto para o seu cão. Vamos às dicas:
Antes de qualquer coisa, certifique-se que o seu cão está em boas condições gerais de saúde e tenha atenção aos seguintes pontos:
  • As cadelas prenhes não podem viajar de avião (algumas companhias chegam a proibir o embarque);
  • Os cães idosos, por serem mais susceptíveis ao estresse, não devem fazer esse tipo de viagem, principalmente se tiverem algum problema de saúde, como problemas cardíacos, ou se não estiverem acostumados a viajar;
  • Filhotes são desaconselhados a viajar antes de completarem o calendário de vacinação pelo risco de contraírem alguma doença e pela exigência do comprovante de vacinação para o embarque;
  • Algumas raças com focinho achatado como pug, bulldog, boxer e shih tzu são mais propensas a terem falta de ar por causa da altitude devido à conformação anatômica das suas vias respiratórias – há casos de cães que morrem nas viagens;
  • Certifique-se sobre os riscos do cão contrair Dirofilaria (verme do coração) no local de destino e, se for o caso, faça a prevenção.
Ao escolher a companhia aérea é importante informar-se sobre as especificações para transporte de animais, pois cada companhia possui suas normas. Algumas permitem que cães com até 10 kg (peso do cão somado com a caixa de transporte) viajem na cabine junto com seu dono, outras só permitem que o cão viaje no compartimento de cargas. Apenas os cães-guia, chamados de animais de serviço, viajam sempre na cabine junto com o dono e algumas companhias nem mesmo exigem uso de focinheira, considerando o treinamento que esses cães têm. As companhias também fornecem as dimensões exatas que a caixa de transporte deve ter, de acordo com o peso do cão. Lembre-se de contatar a companhia aérea com antecedência para reservar o lugar do seu cão, pois há limite máximo de animais por vôo. Quanto ao tipo de vôo, a melhor opção é o vôo direto, sem escalas, principalmente se o cão for viajar com as cargas. Se isto ocorrer, evite os horários mais quentes do dia (em caso de verão) ou os mais frios (em caso de inverno).
A documentação exigida para o deslocamento de animais depende do destino. Para vôos dentro do território nacional, não é necessário GTA (Guia de Trânsito Animal) para cães e gatos. Exige-se apenas o atestado sanitário emitido por um médico veterinário registrado no Conselho Regional de Medicina Veterinária e a comprovação da vacinação contra a raiva, obrigatória para animais com mais de três meses de idade e que deve ter sido aplicada há mais de trinta dias e menos de um ano. A carteira de vacinação contra a raiva deve conter: o nome do laboratório fabricante da vacina, selo da vacina, número do lote ou partida, data de fabricação, data de aplicação e validade da vacina, e ainda carimbo e assinatura do médico veterinário. Para viajar, as vacinas dadas em campanhas de vacinação não são válidas, pois elas não possuem carimbo de um médico veterinário.
Quanto ao tipo de vôo, a melhor opção é o vôo direto, sem escalas, principalmente se o cão for viajar no porão
Para vôos internacionais é importante entrar em contato com o consulado do país de destino para informar-se sobre as exigências em relação à entrada de animais em seu território, uma vez que cada país possui suas próprias regras. Por exemplo, a Austrália é um dos países mais rigorosos quanto à entrada de animais, chegando até mesmo a proibir a entrada de animais provenientes do Brasil alegando não ser um país livre da raiva. Em contrapartida, o EUA é um dos países com menor rigidez quanto a entrada de animais. Para qualquer destino fora do Brasil é necessário um documento chamado CZI (Certificado Zoossanitário Internacional), emitido pelo Serviço Veterinário Oficial do país de origem, com o objetivo de garantir o cumprimento das condições sanitárias exigidas para o trânsito internacional de animais até o país de destino. O CZI é obtido na Unidade do Ministério da Agricultura situada no aeroporto e a documentação e vacinas exigidas variam de acordo com o país. Um detalhe importante é que, para a emissão do CZI, a validade do atestado sanitário dado pelo médico veterinário é de apenas 72 horas. Para mais informações acesse: www.agricultura.gov.br.
Na hora de adquirir a caixa de transporte, atente para o fato de que ela deve ser adequada ao tamanho e peso do cão e se enquadrar nas especificações fornecidas pelas companhias aéreas. Independentemente das dimensões, a caixa de transporte deve:
  • Ter tamanho suficiente para que o animal fique de pé e dê uma volta de 360°;
  • Não ser grande demais, para evitar que o cão seja jogado contra as paredes da caixa em caso de turbulência;
  • Ser feita de material que evite vazamentos de dejetos do animal;
  • Ter abertura em pelo menos três lados para permitir uma boa ventilação;
  • Ter alças fortes, pois a caixa será manipulada pelos funcionários da bagagem;
  • Ter locais fixos para água e comida.
Dica: O cão deve se acostumar com a caixa antes da viagem. Para isso, deixe que ele entre, saia, brinque e coma dentro da caixa. Depois, deixe que ele fique dentro da caixa fechada por curtos períodos ao longo do dia. Estes procedimentos de familiarização do cão com a caixa de transporte diminuirão seu estresse com a viagem e o farão considerar a caixa como um lugar seguro.
Com tudo pronto, chegou a hora do embarque. O que fazer para preparar seu cão para o vôo? Seguem as dicas:
  • O primeiro passo é a identificação do cão, feita através de uma coleira com todos os dados do proprietário, contatos e local de destino;
  • Deixe-o sem comer por pelo menos três horas antes do embarque, para evitar vômitos durante o vôo;
  • Ande com seu cão pelo tempo suficiente para que ele fique cansado e urine ou defeque, assim ele ficará mais relaxado durante a viagem;
  • Colocar dentro da caixa o brinquedo preferido dele, também algo que contenha o seu cheiro (pode ser uma peça de roupa) e uma almofada ou travesseiro;
  • Evite despedidas longas e demoradas, pois deixam o cão mais ansioso durante a viagem;
  • A sedação altera os reflexos e equilíbrio do animal, o que pode ser bastante prejudicial durante o vôo. Ela deve ser evitada e feita somente sob prescrição do médico veterinário, quando necessária.
Agora é só aproveitar.
Boa viagem!

Fonte: DogDicas
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