sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
Cães e gatos precisam de cuidados especiais na praia
Kelly Cristina Choque, médica veterinária do Hospital Veterinário Batel, explica quais são os riscos de levar o pet ao litoral
Apesar dos alertas nas praias proibindo os animais de estimação na areia, muitos donos arriscam e levam o pet para passear, imaginando que não vai fazer mal apenas dar uma voltinha. Porém, segundo a médica veterinária Kelly Cristina Choque, especialista em dermatologia do Hospital Veterinário Batel, ao fazer isso, o proprietário está colocando em risco a sua saúde e do animal.No caso dos humanos, os principais riscos são as doenças que podem ser transmitidas pelo contato com a areia da praia. “Os casos mais comuns são micoses de pele, bicho geográfico e parasitas de intestino. No caso das dermatites, as partes do corpo mais afetadas são pés, pernas e mãos. Nas crianças, esse tipo de problema é ainda mais recorrente, pois elas ficam mais tempo em contato com a areia”, alerta a veterinária.
Além disso, também existem os males que esse tipo de ambiente traz para os animais. Um dos principais problemas é a exposição à doença do verme do coração, que é transmitida por mosquitos encontrados com maior frequência no litoral. “Esse verme se aloja no coração do animal, provocando sintomas que podem demorar anos para aparecer, mas que costumam ter consequências muito graves. Além disso, trata-se de uma zoonose, ou seja, pode ser transmitida a humanos, alojando-se no pulmão”, explica.
A médica relata que, no pet, os sintomas da doença são tosse, falta de ar, inchaço nos membros e na barriga, cansaço e língua arroxeada. “Para prevenir o contágio o animal deverá ser medicado antes e depois da viagem. Além disso, antes de realizar qualquer viagem com o pet, o ideal é levá-lo ao veterinário para avaliar suas condições de saúde”, recomenda.
Kelly explica que outros males também podem afetar cães e gatos que vão ao litoral como conjuntivite, problemas de peles, complicações intestinais e verminoses. “O contato com a areia da praia pode causar uma série de problemas, pois eles também ficam expostos às fezes de outros animais. Além disso, o contato constante com a água pode aumentar as chances de o pet ter alguma inflamação de ouvido”, aponta.
Para evitar todos esses problemas a veterinária indica que, antes de viajar com o animal de estimação, o dono deve levá-lo ao veterinário e deixar as vacinas em dia. “Também é recomendado que o pet seja desverminado e receba algumas vacinas para prevenir a contaminação de determinadas doenças como a giardíase, por exemplo, que afeta o sistema intestinal dos cães”, aconselha.
Vale lembrar ainda que, como o calor costuma ser maior no litoral, o cuidado com a desidratação precisa ser redobrado. “É fundamental deixar o pet sempre em um lugar fresco e manter água abundante à disposição, além de trocá-la constantemente. Se o dono for fazer algum passeio, o ideal é que seja feito no começo da manhã ou à noite, pois nesses horários a temperatura estará mais amena”, finaliza a veterinária.
Fonte: Bem Paraná
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
Maltês
Grupo 9
País de origem: Bacia Central do Mediterrâneo
País Patrono: Itália
Nome no país de origem: Maltese
Utilização: Companhia
País Patrono: Itália
Nome no país de origem: Maltese
Utilização: Companhia
RESUMO HISTÓRICO: seu nome não significa que ele é originário da ilha de Malta, porque o adjetivo “Maltês” vem da palavra semítica “màlat” que quer dizer refúgio ou porto; esta raiz semítica se encontra em todo uma série de nomes de lugares marítimos; por exemplo o nome da ilha Adriática ilha da Méleda, a cidade Siciliana de Melita e também o da ilha de Malta. Os ancestrais deste pequeno cão viviam nos portos e cidades marítimas Centrais do Mediterrâneo onde caçavam camundongos e ratos que se encontravam em profusão nos armazéns dos portos e nos porões dos navios. Na lista de cães existentes na época de Aristóteles (384-322 A.C.) ele menciona uma pequena raça para o qual atribui o nome latino de “canes malitenses”. Este cão era conhecido na Roma Antiga; companheiro favorito das matronas, foi elogiado por Strabon, poeta latino do Primeiro Século A.D.. Representações do Maltês por numerosos pintores da Renascência mostram este pequeno cão nos salões da época, ao lado das belas damas daquele tempo.
APARÊNCIA GERAL: de tamanho pequeno, corpo alongado. Coberto por uma pelagem branca muito longa. Muito elegante com um distinto e orgulhoso porte da cabeça.
COMPORTAMENTO / TEMPERAMENTO: vivo, afetuoso, muito dócil e muito inteligente.
PELE: muito aderente em todas as partes do corpo. Pigmentada com manchas escuras e com manchas vinho avermelhadas, especialmente no dorso. As bordas dos olhos, a terceira pálpebra e os lábios são pretos.
PELAGEM
Pêlo: denso, brilhante, lustroso, caindo pesadamente e de uma textura sedosa, muito longa sobre todo o corpo; reto sobre todo seu comprimento, sem sinal de ondulação ou caracol. Sobre o tronco deve ser mais longo do que a altura da cernelha e cai pesadamente para o solo, como uma capa bem colocada sobre o tronco sem se abrir ou formar flocos ou mechas. Flocos ou mechas são aceitáveis nos membros anteriores, do joelho à pata. Não tem subpêlo. Na cabeça, o pêlo é muito longo, como também, no focinho onde ele se mistura com o pêlo da barba, também no crânio de onde ele cai até misturar com o pêlo das orelhas. Na cauda, os pêlos caem para trás de um lado do corpo, quer dizer, sobre um dos fl ancos e sobre as coxas, de um comprimento que atinge os jarretes.
COR: branco puro; um pálido tom de marfim é permitido. Manchas pálidas de sombra laranja é tolerado, mas não desejado e constitui uma imperfeição.
TAMANHO / PESO
altura na cernelha: machos: de 21 a 25 cm.
fêmeas: de 20 a 23 cm.
Peso: 3 a 4 kg.
Fonte: CBKC
Cães e chocolate uma relação perigosa
Estamos
no final do ano, época dos doces, e uma dúvida bem comum é em relação
ao uso do chocolate na alimentação dos cachorros. As dúvidas mais
frequentes são: Será que chocolate é venenoso para cachorros?
O que fazer caso meu cão tenha comido chocolate? Chocolate pode matar
cães? Quais os riscos que o chocolate trás para a saúde do cachorro? Dar
chocolate engorda o animal?
O doce que é gostoso para seres humanos,
mas não é saudável para cães, o chocolate é venenoso para eles, em
casos graves, a ingestão pode até levar o animal à morte.
A teobromina, substância presente no chocolate, é tóxica para os cães. O ser humano consegue metabolizar facilmente esta substância enquanto os cães têm mais dificuldade.
Alguns fatores como tamanho do cão, do tipo de chocolate e da quantidade ingerida influenciam no efeito que o chocolate ingerido tem sobre o seu cão.
Em cães maiores o efeito venenoso do
chocolate é menor. Se um cachorro grande ingere um pouco de chocolate
ele pode vir a vomitar ou ter diarreia. Se o canino é pequeno o chocolate pode fazer muito mal.
Os chocolates com alto teor de cacau em sua composição como chocolate preto e
amargo são mais nocivos aos cães, pois estes contêm altos teores de
teobromina. É necessária uma pequena quantidade de chocolate deste tipo
para intoxicar seriamente o cão. O chocolate branco e ao leite possuem
efeito menos nocivo, mas mesmo assim fazem mal ao cão.
Os cães intoxicados apresentam extrema agitação e outras alterações no comportamento canino. Em
casos de forte intoxicação o cão pode ter: convulsões; tremores
musculares; arritmia cardíaca; hemorragia interna (sangramento interno);
ataques cardíacos dentre outras reações adversas.
O recomendado nos casos de suspeita de
intoxicação é acionar um Medico Veterinário de confiança. Para minimizar
riscos à saúde do animal, o tratamento deve ser feito o mais rápido
possível, o procedimento mais comum geralmente consiste em induzir o
vômito no cachorro, mas não tente fazer isso sozinho.
Fonte: Link Animal
Adaptação: Revista Veterinária
Recomendações para que o felino não faça sujeira pela casa
Os felinos são animais independentes em sua higienização,
eles precisam apenas de uma caixa ou bandeja sanitária com areia
higiênica. A grande facilidade da areia higiênica é que ela forma
“gruminhos” em volta do xixi, ficando muito mais fácil de limpar a
caixinha de areia e facilita assim processo de limpeza do ambiente. A
areia higiênica pode ser encontrada em várias marcas, tamanhos, tipos e
sabores, algumas marcas ainda eliminam qualquer cheiro ruim.
Para que o ambiente e a caixa de areia
fiquem limpos devem-se recolher os “gruminhos”, todos os dias, com uma
pá especial ou luva de procedimentos evitando ao máximo que as excretas do felino
tenham contato com a pele de quem está fazendo a limpeza. Uma vez por
semana ou a cada 15 dias, dependendo da marca, deve-se trocar toda a
areia da caixa.
Embora os gatos já nasçam com esse
costume de saber onde depositar suas necessidades, alguns podem ter
certa dificuldade para começar esse processo por não ser adestrado.
Para que o gato não cause incômodo e faça sujeira pela
casa, é preciso ensiná-lo a usar a caixinha de areia. São recomendadas
duas dicas: pegue as necessidades do gatinho e leve até a caixinha de
areia e enterre, para que ele sinta e siga o cheiro, fazendo com que na
próxima vez ele saiba que deve fazer na caixinha; quando perceber que o
gato está prestes a fazer qualquer necessidade, o carregue para a
caixinha de areia para que ele faça lá.
Depois de repetir um desses processos, o
gato irá entender que deve realizar suas necessidades na caixinha de
areia acabando com qualquer incomodo e sujeira.
Fonte: Balcaopet
Adaptação: Revista Veterinária
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Levando o gato ao consultório veterinário sem estresse
Para que os gatos
possam ter vida longa e de qualidade, são necessários cuidados de
saúde, em especial os preventivos, portanto é fundamental a realização
de avaliações veterinárias periódicas. A maioria dos gatos não gosta de
sair de casa, principalmente se for para ir ao veterinário, começando
pela dificuldade de se colocar o gato dentro da caixa de transporte. Se
essa etapa puder ser facilitada, a visita se torna menos estressante
para o gato e para o proprietário.
Gatos sentem-se mais confortáveis na presença de um familiar
e precisam de tempo para se ajustar a novos ambientes e pessoas
desconhecidas, como é o caso do consultório veterinário. Dessa maneira,
essa característica comportamental felina deve ser respeitada. O
proprietário deve se manter calmo no dia de visita à clínica
veterinária, uma vez que os gatos podem perceber sua ansiedade ou
frustrações, o que pode causar-lhes medo, ansiedade e comportamento de
agressão.
Os gatos não aprendem com punição ou
força. Dar recompensas para encorajar o comportamento positivo deve ser
estimulado. Por exemplo, se o gato está sentado calmamente dentro ou
próximo da caixa de transporte, uma recompensa como um petisco
apropriado para gatos (existem vários no mercado) pode ser fornecido,
alguma brincadeira ou até mesmo um afago é interessante para que o
bichano possa fazer uma associação positiva com o transporte e passe a
entrar dentro dele de forma voluntária.
Da mesma forma, as recompensas podem ser dadas para auxiliar o felino a se familiarizar com o tipo de tratamento realizado pelo veterinário
(por exemplo, manipulação das patas, orelhas, olhos, boca, etc). O
proprietário deve ser persistente e recompensar o gato sempre que
preciso.
É interessante que seja colocado dentro
da caixa de transporte algum tipo de tecido que seja familiar ao gato,
que tenha seu cheiro e/ou do proprietário para que o gato se sinta mais
seguro. Guloseimas ou brinquedos, catnip (erva do gato) também podem ser
um atrativo para que o gato entre dentro da caixa de transporte.
Muitas vezes, o proprietrário observará
que as coisas colocadas dentro do transporte serão removidas pelo gato
nos primeiros dias, princialmente durante a noite, quando ninguém
estiver por perto. Pode levar dias ou semanas até que o gato se acostume
com o transporte. Por esse motivo, o proprietário deve ser paciente,
calmo e sempre recompensar o felino.
Se mesmo depois de algum tempo, ainda houver problemas em colocar o
gato no transporte, deve ser avaliado se o manejo está sendo feito da
forma sugerida pelo veterinário e se o tipo de caixa de transporte é a mais indicada para aquele gato.
Se o animal precisa ser levado ao consultório veterinário
e ainda não está habituado à distância e ao transporte, deve-se colocar
a caixa de transporte em uma pequena sala com alguns esconderijos.
Leva-se o gato até lá e sem movimentos bruscos, fecha-se a porta da
sala. O gato não deve ser perseguido. Com movimentos calmos e lentos, o
gato deve ser encorajado (guloseimas, brinquedos, afago) a aproximar-se
do transporte. Se o gato não entrar no transporte, deve-se remover a
porta e/ou a parte superior do transporte (algumas caixas tem essa opção
– ideal) e gentilmente colocar o gato na caixa. Posteriormente,
encaixa-se lentamente a parte superior e a porta do transporte.
Além da colocação de tecidos que o
bichano é familiarizado, a pulverização de feromônio facial felino
sintético (Feliway ®) dentro e ao redor da caixa de transporte, pelo
menos 30 minutos antes de colocar o gato dentro dele, auxilia bastante
na manutenção da tranquilidade do felino. Este spray também deve ser
pulverizado dentro do carro e no consultório veterinário.
Os gatos são muito sensíveis
aos odores e aromas estranhos, podendo resultar em não reconhecimento
daquele felino que saiu para visita veterinária por parte dos demais
gatos da casa e consequentemente agressão. Assim que o gato retorne à
residência, deve ser mantido na caixa de transporte por alguns minutos
com o intuito de observar como os demais gatos reagem à sua chegada. Se
todos os gatos parecerem tranquilos e pacíficos, o gato pode ser
retirado da caixa de transporte.
Se for percebido algum tipo de tensão
entre eles, o gato deve ser mantido no transporte até ser conduzido a um
cômodo separado para evitar uma possível agressão. Água, comida,
bandeja sanitária (liteira), local de descanso e esconderijo devem ser
oferecidos e o gato ser mantido, por no mínimo, 24 horas dentro deste
cômodo para que recupere o cheiro mais familiar da casa (cheiro de
grupo). O spray de feromômio deve ser pulverizado em toda casa para
promover sensação de familiaridade a todos os gatos da casa.
Para futuras visitas, o mesmo esquema
deve ser realizado. Se houve muita dificuldade de reintrodução daquele
gato ao ambiente após a visita, em decorrência do não reconhecimento e
agressão dos demais gatos, é sugerido, se possível, que todos os gatos
sejam levados ao veterinário conjuntamente ou, pelo menos, aqueles que
causaram problemas anteriormente. Isto pode minimizar ou impedir
conflitos futuros.
É importante lembrar que alguns gatos,
enquanto estão sendo transportados, gostam de ver o que está acontecendo
ao seu redor, enquanto outros, mais ansiosos e/ou medrosos, preferem
não ver nada, sendo interessante cobrir a caixa de transporte com um
cobertor ou toalha para impedir que vejam e sejam vistos.
Por mais dócil e manso que o gato seja
jamais deve ser transportado no colo do proprietário. Se o gato se
assustar por qualquer motivo, seu instinto será agredir quem o segura,
no intuito de fugir e se esconder. Se isso ocorrer fora das dependências
do consultório veterinário, é bem possível que o gato fuja pra longe e o
proprietário nunca mais o veja.
Autor(a): Tathiana
Mourão dos Anjos (ANJOS, T.M.) Professora dos cursos: Medicina Felina e
Nefrologia e Urologia em Pequenos Animais (CPT Cursos Presenciais).
Adaptação: Revista Agropecuária
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
As vantagens da castração do cão
O
ato de incapacitar um animal de reproduzir-se sexualmente, através da
retirada das gônadas sexuais, que nos casos do macho são os testículos
(orquiectomia) e nas fêmeas os ovários é conhecido como castração.
Nas fêmeas pode-se fazer também a retirada das trompas e útero, técnica
que recebe o nome de Ovário Salpingo Histerectomia (OSH).
A castração é um assunto que gera bastante polêmica devido aos mitos existentes sobre animais que passam pelo processo de castração.
Em relação ao mito de que animais
castrados engordam, isso não é necessariamente verdade. Há um aumento do
apetite após a castração, mas se houver um controle da ingestão de alimentos, haverá a manutenção do peso do animal.
Quanto à perda da vivacidade do animal, pode ocorre apenas quando há um aumento de peso do animal.
Outro mito é acreditar que a castração é
um ato de mutilação cruel com o animal. A técnica é relativamente
simples e segura quando realizada por um profissional capacitado e a
recuperação ocorre dentro de uma semana, aproximadamente.
A castração do cão
oferece várias vantagens como: evitar ninhadas indesejadas; reduz o
número de animais que vivem na rua; torna o animal mais saudável, pois
este ato reduz as chances do aparecimento de tumores e infecções nos
órgãos reprodutivos. É muito comum o aparecimento de tumor de mama em
cadelas idosas que não foram castradas; no caso dos machos, uma
diminuição da libido, resultando em um animal mais fácil de ser
controlado; diminuição da agressividade do animal, passando a ser mais
meigo, mas sem perder a vivacidade; quando o macho é castrado dentro do
seu primeiro ano de vida, ele não irá demarcar território através da
urina, passando a não urinar pela casa toda; evitar a transmissão de
doenças geneticamente transmissíveis, como displasia coxofemoral,
epilepsia, catarata juvenil, entre outras.
A castração não é recomendada para
animais de raça que possuem pedigree ou quando há a vontade de ter
descendentes do animal de estimação.
A castração é um procedimento simples, mas é uma cirurgia, onde é feito o uso de anestesia e toda cirurgia envolve um risco, por menor que seja.
Fonte: Info Escola
Adaptação: Revista Veterinária
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
Animais de estimação já podem ter registro e sobrenome do dono
Uma empresa ligada em direitos dos animais resolveu lançar o Seu Pet com Sobrenome,
site que faz registros de animaizinhos de estimação como se fossem
certidões feitas em cartório. O principal é o “documento” de nascimento,
que tem um custo de R$ 98 mais o frete, mas a página oferece outros
registros inusitados para o seu cãozinho.
Certidão de óbito e testamento também
Seu Pet com Sobrenome
ainda faz certidão de casamento, de batismo, de óbito e até testamento
para o seu cão não ficar desamparado, caso algo aconteça com você. Tudo é
feito pela Internet e custa R$ 98, exceto para testamento, cujo preço é
sob consulta.
Fazer o registro do bichinho é bem fácil. Tudo o que
precisa ser feito ao acessar o site é preencher um formulário do
documento solicitado e enviar para a equipe do site, que cuida do
registro.
domingo, 11 de novembro de 2012
Oftalmologia em pequenos animais. As doenças mais comuns.
A oftalmologia
é uma especialidade em crescente expansão na Medicina Veterinária.
Representa um ramo da medicina responsável pelo diagnóstico e tratamento
de enfermidades nos olhos e em seus anexos.
O olho é um órgão único e constituído
por tecidos nobres e altamente especializados que são responsáveis por
um dos principais sentidos: a visão. O paciente portador de
oftalmopatias necessita de uma intervenção rápida e correta com objetivo
de diminuir a dor, impedir automutilação, controlar a pressão
intraocular, combater as infecções e preservar a visão.
Para a realização do diagnóstico das oftalmopatias é preciso levar em consideração o histórico completo do animal, realizar exames sistêmicos e oftálmicos do paciente.
Algumas raças de cães e gatos têm
predisposição a doenças oftálmicas específicas, que podem ser congênitas
(de nascimento) ou adquiridas. Cães jovens das raças sharpei, bulldog,
rottweiler, chowchow, entre outras, frequentemente desenvolvem
alterações de conformação das pálpebras, que requerem tratamento cirúrgico.
Outra afecção comum em animais jovens que tem indicação cirúrgica é o
prolapso da glândula da terceira pálpebra, que surge como uma bolinha
vermelha no canto interno do olho e pode resultar em desconforto e
secreção ocular excessiva.
Raças de focinho curto e olhos
salientes, como pug, shihtzu, lhasaapso, pequinês e gato persa comumente
sofrem de úlceras de córnea e exigem cuidados especiais, dada a
conformação da face. Outra doença oftálmica diagnosticada com maior
frequência em cocker spaniel, poodle, beagle e bulldog é relacionada à
lubrificação da superfície dos olhos. Esses animais podem produzir
lágrima em quantidade e qualidade inadequadas.
Para a realização do exame oftalmológico,
primeiramente são examinados o olho e a região periocular, verificando
se existe alguma alteração mais evidente. Em seguida o exame passa para
sala escura onde o clínico examina as estruturas como a córnea, a íris e
o cristalino, entre outros. Em alguns casos faz-se necessário a
dilatação das pupilas para uma melhor visibilidade do cristalino, em
casos de catarata, ou para a realização do exame de fundo de olho
(oftalmoscopia), o qual possibilita a inspeção da retina.
O diagnóstico precoce e apurado da doença ocular permite um tratamento adequado.
As doenças oftalmológicas mais comuns em cães e gatos são:
- Ceratite: A ceratite se caracterizada por uma inflamação na córnea, sua origem pode ser um trauma, o mau posicionamento dos cílios ou uma fragilidade ocular. Ao notar o comprometimento, leve o animal imediatamente ao oftalmologista. Para o tratamento é recomendado o uso de antibióticos orais ou em forma de colírio, que devem ser administrados, no mínimo, quatro vezes ao dia até a cicatrização.
Raças com maior risco:
aquelas com os olhos grandes, como o lhasa, o shi-tsu e o buldogue.
Como a região ocular é maior, a lágrima evapora rápido, diminuindo a
proteção natural.
- Glaucoma: O glaucoma ainda não tem cura, nesta doença a pressão intraocular fica elevada. Devagar, vai causando a morte das células do nervo óptico, levando à cegueira. A idade contribui para o aparecimento do problema, que acaba surgindo entre os 4 ou 5 anos dependendo do cachorro. Se descoberta no início, a doença pode ser controlada com a aplicação intravenosa de um diurético que facilita a drenagem do líquido acumulado dentro do globo ocular, ajudando a aliviar a pressão. Além disso, colírios hipotensores deverão ser usados por toda a vida.
Raças com maior risco: cocker, sharpei, basset, basset hound, beagle, samoieda e husky, por uma questão genética.
- Catarata: A catarata é uma doença silenciosa que, nos cachorros, chega tanto na juventude como na velhice (acima dos 9 anos). O cristalino, lente interna dos olhos, fica opaco e não deixa que a luz chegue à retina. Por isso, o animal não enxerga. Em casos de catarata as cirurgias são realizadas com facoemulsificação, método mais seguro e com melhores resultados.
Raças com maior risco: poodle, cocker, schnauzer, yorkshire e lhasa.
- Uveíte: A uveíte é a inflamação da úvea, que compreende a íris, o corpo ciliar e a coroide, membrana que forra a parte posterior do olho. Infecções e traumas também fomentam a uveíte.
Para um diagnóstico correto é importante
procurar a ajuda de um médico veterinário preparado para atender de
forma correta. A capacitação do profissional é fundamental para
complementar a formação dos Médicos Veterinários possibilitando o
diagnóstico e tratamento das diversas doenças oculares.
Fonte: Web Animal
Adaptação: Revista Veterinária
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Setter Inglês
Grupo 7
País de origem: Grã-Bretanha
Nome no país de origem: Setter Inglês
Utilização: Versátil cão de caça
Nome no país de origem: Setter Inglês
Utilização: Versátil cão de caça
RESUMO HISTÓRICO: Existe muita polêmica em relação à origem da raça. Mas acredita-se
que é uma das mais antigas da Europa: há cerca de 400 anos se tem
notícias sobre o Setter Inglês e suas habilidades em apontar a caça em
campos abertos. Especialistas arriscam dizer que o cão é descendente de
cruzamentos entre Pointer Espanhol, Water Spaniel e Springer Spaniel. Porém, mesmo entre autoridades no assunto, não há total acordo sobre
isso. A primeira aparição desse animal em exposição ocorreu em 1859, na
Inglaterra. A partir daí, a raça ficou famosa no mundo inteiro devido às
suas qualidades em apontar a caça.
APARÊNCIA GERAL: de tamanho médio, de contorno bem definido, elegante na aparência e nos movimentos.
COMPORTAMENTO / TEMPERAMENTO: muito ativo e dotado de um senso agudo para a caça. De natureza intensamente amigável e de bom caráter.
PELAGEM
Pelo: da parte posterior da cabeça, em linha com as orelhas, ligeiramente ondulado, sem ser encaracolado, longo e sedoso, como é geralmente a pelagem; os culotes e membros anteriores, praticamente até as patas, são guarnecidos com franjas.
Pelo: da parte posterior da cabeça, em linha com as orelhas, ligeiramente ondulado, sem ser encaracolado, longo e sedoso, como é geralmente a pelagem; os culotes e membros anteriores, praticamente até as patas, são guarnecidos com franjas.
COR: preto e branco (azul belton), laranja e branco (laranja belton), limão e branco (limão belton), fígado e branco (fígado belton) ou tricolor, que é o azul belton e castanho ou fígado belton e castanho, todos sem grandes manchas pelo corpo. Porém, prefere-se as manchas (belton) sobre o corpo todo.
NOTA DA COMISSÃO DE PADRÃO: “Belton” é o termo habitual usado para a descrição da distinta pelagem salpicada do Setter Inglês. Belton é uma aldeia em Northumberland. Esta expressão foi criada e divulgada num livro sobre o Setter Inglês, escrito por Mr. Edward Lavarack, criador que teve uma preponderante influência sobre a atual aparência da raça.
TAMANHO
Machos: 65 a 68 cm.
Fêmeas: 61 a 65 cm.
Fonte: CBKC e Lupus Alimentos
terça-feira, 6 de novembro de 2012
Rottweiler
Grupo 2
País de origem: Alemanha
Nome no país de origem: Rottweiler
Utilização: Tração, guarda e boiadeiro
País de origem: Alemanha
Nome no país de origem: Rottweiler
Utilização: Tração, guarda e boiadeiro
RESUMO HISTÓRICO: o Rottweiler figura entre as raças mais antigas. Sua origem remonta à época dos romanos, onde foi criado como um cão de guarda e boiadeiro. Esses cães imigraram com as legiões romanas através dos Alpes, guardando homens e tocando o rebanho. Nos arredores de Rottwell, eles se encontraram com os cães da região. Houve, então, uma miscigenação. A tarefa principal do Rottweiler voltava a ser a condução e a guarda de grandes rebanhos, de grandes animais e a defesa do seu dono e seu patrimônio. Ele recebeu esse nome por causa da antiga cidade de Rottweil:Rottweiler Metzgerhund (Cão de açougueiro de Rottweil). Os açougueiros criaram esta raça por pura exibição, sem qualquer utilidade para ele. Assim, no decorrer do tempo, este cão de passeio passou a ser mais utilizado como cão de tração. No início do século, quando se pesquisaram diversas raças para a função policial, o Rottweiler também foi avaliado. Em pouco tempo demonstrou ser extraordinariamente adequado às tarefas do serviço policial. Por esta razão, no ano de 1910, foi ofi cialmente reconhecido como um cão policial. A criação do Rottweiller pretende um cão forte, preto com marcações em marrom avermelhado, claramente defi nidas, que, apesar do aspecto geral massudo, não deve prescindir de nobreza, sendo altamente indicado como cão de companhia, proteção e utilidade.
APARÊNCIA GERAL: é um cão robusto, porte de médio para grande, sem ser leve, grosseiro, pernalta ou esguio. Sua estrutura, em proporções corretas, forma uma figura compacta, forte e bem proporcionada, revelando potência, agilidade e resistência.
COMPORTAMENTO / TEMPERAMENTO: é, basicamente, amigável e pacífico, muito apegado, adora crianças, fácil de se conduzir e ávido por trabalho. Sua estampa revela primitivismo, é autoconfiante, com coragem e nervos fi rmes. Sempre atento a tudo que o cerca, reage com grande presteza.
PELE
Couro da cabeça: bem ajustado, podendo, quando em atenção, apresentar leves rugas.
Couro da cabeça: bem ajustado, podendo, quando em atenção, apresentar leves rugas.
PELAGEM: formada por pêlo e subpêlo. Pêlo rijo, comprimento médio, tosco, denso e assentado. Nos posteriores o pêlo é um pouco mais longo. O subpêlo não deve ultrapassar o comprimento da pelagem externa.
COR: preta, com marcações bem delimitadas numa rica coloração de castanho nas faces, focinho, garganta, peito e pernas, bem como acima dos olhos e sob a raiz da cauda.
TAMANHO / PESO
altura na cernelha para MACHOS: 61 a 68 cm.
peso: 50 quilos.
altura na cernelha para FÊMEAS: 56 a 63 cm.
peso: 42 quilos.
Fonte: CBKC
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Quanto custa ter um cachorro?
Gasto médio apenas com vacinas no primeiro ano do animal pode chegar a 700 reais
Foto: Getty Images |
Os brasileiros devem gastar com seus animais de estimação quase R$ 6 bilhões até o fim do ano, segundo dados do Ibope Inteligência divulgados recentemente. No meio desses cifrões, estão donos cada vez mais preocupados com o bem-estar de seus bichos. Entre eles, os cachorros são os maiores queridinhos das famílias brasileiras.
Apenas para manter em dia a alimentação, a higiene básica e as vacinas imprescindíveis, são gastos de R$ 150 a R$ 200 por mês, segundo especialistas ouvidos pelo site do GNT. Isso sem contar os gastos variáveis com lazer, brinquedinhos e outros mimos que podem duplicar ou mais o valor dessa conta. Além disso, só as vacinas do primeiro ano do animal podem chegar a R$ 700.
No dia a dia, você sabe quanto gasta para garantir a saúde e o conforto do seu cãozinho? Para ajudar a planejar melhor o orçamento, selecionamos abaixo dicas que fazem toda a diferença. Fique atenta e anote as recomendações.
-
Prepare o bolso para o primeiro anoCachorro em casa é sempre uma alegria, mas a chegada do bichinho pode implicar em muita despesa. Vacinas e remédios contra vermes e fungos são as principais fontes de gastos. “Nesse período, por exemplo, são recomendadas até quatro doses da vacina óctupla, que protege contra diversas doenças, até a leptospirose. A vacina contra a raiva, anual, também é imprescindível”, afirma o médico veterinário Marcello Roza. “Os valores ficam entre R$ 40 para a antirrábica até R$ 50 a R$ 70 para a dose de óctupla”, avisa a veterinária Priscila Cavalcante.
Já a vacina contra a leishmaniose, doença grave provocada pela picada do “mosquito palha”, pode chegar a R$ 150, segundo o especialista Marcello Roza. No primeiro ano do animal são recomendadas três doses. Fechando a conta, só com vacinas, o gasto pode ser de R$ 700 no primeiro ano do animal. -
Planeje mensalmente os gastos com o petOs veterinários ouvidos pelo site do GNT dizem que a despesa básica mensal com um cachorro de médio porte em casa varia de R$ 150 a R$ 200 para um animal saudável. Variáveis relacionadas ao lazer e ao conforto do bichinho dependem do lar e das preferências do dono. “O que é importante manter sempre é uma ração balanceada e de qualidade, as vacinas em dia, tosa mensal e escovação toda a semana”, alerta a veterinária Priscilla Cavalcante.
Para economizar, uma dica é investir nos sacos grandes de ração, que rendem por quase todo o mês e custam cerca de R$ 80. Há ainda vermífugos eficazes e mais em conta, com preços entre R$ 10 e R$ 15. “É importante também manter um acompanhamento com o veterinário para saber sempre o que é mais indicado para o animal”, avisa a veterinária.Fonte: GNT
Pug
Grupo 9
País de origem: China
País Patrono: Grã-Bretanha
Nome no país de origem: Pug
Utilização: Companhia
País Patrono: Grã-Bretanha
Nome no país de origem: Pug
Utilização: Companhia
RESUMO HISTÓRICO: uma certa quantidade de especulação existia sobre a origem desta raça, que parecia ter vindo do Oriente. Seu país de origem é listado como a China, onde os cães de nariz (trufa) arrebitado sempre foram favorecidos. Ele encontrou o seu caminho para a Europa com os comerciantes da Companhia Holandesa das Índias Orientais e desde o ano de 1500 já eram admirados nos Países Baixos. Na verdade, o Pug se tornou o símbolo para os patriotas reais. O Pug chegou à Inglaterra quando Guilherme III subiu ao trono. Até 1877 a raça era vista apenas na cor fulvo, mas nesse ano um casal preto foi introduzido a partir do Oriente.
APARÊNCIA GERAL: decididamente quadrado e robusto, ele é “multum in parvo” (muito em pouco, ou seja, cão compacto e atarracado), como mostra sua forma compacta, suas bem ajustadas proporções e sua musculatura rija, mas nunca deve apresentar patas curtas nem ser magro e pernalta.
COMPORTAMENTO / TEMPERAMENTO: de grande charme, dignidade e inteligência. Equilibrado, feliz e muito disposto.
PELAGEM
Pelo: fino, liso, macio, curto e brilhante, nem áspero, nem lanoso.
COR: prata, abricó, fulvo ou preto. Cada uma claramente definida para fazer um completo contraste entre as cores, o traço (uma linha preta que se estende do occipital até a cauda) e a máscara. Marcas claramente definidas. O focinho ou máscara, orelhas, sinais nas bochechas, marca do polegar ou diamante na testa e o traço devem ser o mais preto possível.
Pelo: fino, liso, macio, curto e brilhante, nem áspero, nem lanoso.
COR: prata, abricó, fulvo ou preto. Cada uma claramente definida para fazer um completo contraste entre as cores, o traço (uma linha preta que se estende do occipital até a cauda) e a máscara. Marcas claramente definidas. O focinho ou máscara, orelhas, sinais nas bochechas, marca do polegar ou diamante na testa e o traço devem ser o mais preto possível.
PESO: 6,3 kgs a 8,1 kgs. Deve ser forte e musculoso, mas substância não deve ser confundida com sobrepeso.
Fonte: CBKC
terça-feira, 30 de outubro de 2012
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
Pastor Belga
Grupo 1
País de origem: Bélgica
Nome no país de origem: Chien de Berger Belge - Groenendael
- Laekenois
- Malinois
- Tervueren
Utilização: A origem do Pastor Belga, hoje cão de utilidade (guarda, defesa, pastoreio) e de serviço polivalente, é a mesma do cão de família.
Nome no país de origem: Chien de Berger Belge - Groenendael
- Laekenois
- Malinois
- Tervueren
Utilização: A origem do Pastor Belga, hoje cão de utilidade (guarda, defesa, pastoreio) e de serviço polivalente, é a mesma do cão de família.
RESUMO HISTÓRICO: ao fim do ano de 1800, existia na Bélgica um grande número de cães condutores de rebanhos, cujo tipo era heterogêneo e a pelagem de extrema diversidade. A fim de por um pouco de ordem nisso, cinófilos apaixonados constituíram um grupo e se deixaram esclarecer pelo professor A. Reul, da Escola de Medicina Veterinária de Cureghem, que é considerado o verdadeiro pioneiro e fundador da raça.
Foi entre 1891 e 1897 que a raça nasceu oficialmente. Em 29 de setembro de 1891, foi fundado em Bruxelas o “Clube do Cão do Pastor Belga” e, ainda, no mesmo ano, em 15 de novembro, o professor A. Reul organizou em Cureghem uma reunião de 117 cães, o que permitiu efetuar um recenseamento e escolher os melhores exemplares. Nos anos seguintes, começou uma verdadeira seleção, praticando uma extrema consangüinidade sobre alguns reprodutores. Em 3 de abril 1892, um primeiro standard bem detalhado da raça foi redigido pelo Clube do Cão do Pastor Belga. Uma só raça foi admitida, com 3 variedades de pelos. Todavia, nessa época, poucas pessoas tinham um Pastor Belga, portanto, era uma raça que ainda não tinha prestígio. Por conseqüência, foi somente em 1901 que os primeiros Pastores Belgas foram registrados no livro de Origens da Société Royale de Saint-Hubert (L.O.S.H.). Durante os anos seguintes, os dirigentes da cinofilia pastoreia belga trabalharam com tenacidade para unificar o tipo e corrigir os defeitos. Pode-se dizer que em 1910 o tipo e o caráter do Pastor Belga tinham sido fixados. Durante a história do Pastor Belga, a questão das diversas variedades e das cores admitidas deram lugar a muitas controvérsias. Por outro lado, no que concerne à morfologia, ao caráter e à aptidão para o trabalho, nunca houve desacordo.
Foi entre 1891 e 1897 que a raça nasceu oficialmente. Em 29 de setembro de 1891, foi fundado em Bruxelas o “Clube do Cão do Pastor Belga” e, ainda, no mesmo ano, em 15 de novembro, o professor A. Reul organizou em Cureghem uma reunião de 117 cães, o que permitiu efetuar um recenseamento e escolher os melhores exemplares. Nos anos seguintes, começou uma verdadeira seleção, praticando uma extrema consangüinidade sobre alguns reprodutores. Em 3 de abril 1892, um primeiro standard bem detalhado da raça foi redigido pelo Clube do Cão do Pastor Belga. Uma só raça foi admitida, com 3 variedades de pelos. Todavia, nessa época, poucas pessoas tinham um Pastor Belga, portanto, era uma raça que ainda não tinha prestígio. Por conseqüência, foi somente em 1901 que os primeiros Pastores Belgas foram registrados no livro de Origens da Société Royale de Saint-Hubert (L.O.S.H.). Durante os anos seguintes, os dirigentes da cinofilia pastoreia belga trabalharam com tenacidade para unificar o tipo e corrigir os defeitos. Pode-se dizer que em 1910 o tipo e o caráter do Pastor Belga tinham sido fixados. Durante a história do Pastor Belga, a questão das diversas variedades e das cores admitidas deram lugar a muitas controvérsias. Por outro lado, no que concerne à morfologia, ao caráter e à aptidão para o trabalho, nunca houve desacordo.
APARÊNCIA GERAL: é um cão mediolíneo, harmoniosamente proporcionado, juntando elegância e poder, de tamanho médio, de musculatura seca e forte, inscrito em um quadrado; rústico, acostumado à vida ao ar livre e construído para resistir às variações atmosféricas tão freqüentes no clima belga. Pela harmonia de suas formas e o porte altivo da cabeça, o Pastor Belga deve dar a impressão dessa elegante robustez que se tornou um atributo dos representantes selecionados de uma raça de trabalho. O Pastor Belga será julgado nas suas posições naturais, sem contato físico com o apresentador.
COMPORTAMENTO / TEMPERAMENTO: é um cão vigilante e ativo, transborda em vitalidade e está sempre pronto para a ação. À aptidão inata de guardião de rebanho, ele junta as preciosas qualidades de melhor cão de guarda de propriedade; diante da necessidade, ele é, sem a menor hesitação, um obstinado e ardoroso defensor de seu dono. Ele reúne todas as qualidades requeridas para ser um cão de pastoreio, de guarda, de defesa e de serviço. Seu temperamento vivo e alerta, seu caráter seguro, sem nenhum medo, nem agressividade, devem ser visíveis na atitude do corpo e na expressão altiva e atenciosa de seus olhos brilhantes. Deve-se registrar seu caráter “calmo” e “corajoso” nos julgamentos.
Pele: elástica, mas bem estendida sobre o corpo; borda dos lábios e das pálpebras bem pigmentadas.
PELAGEM E VARIEDADES: o pelo é de comprimento, de direção, de aspecto e de cor variada nos Pastores Belgas, esse ponto foi adotado como critério para distinguir as 4 variedades da raça: o Groenendael, o Tervueren, o Malinois e o Laekenois. Essas quatro variedades são julgadas separadamente e podem obter, cada uma, uma proposição de CAC, de CACIB ou reserva deles.
PELAGEM E VARIEDADES: o pelo é de comprimento, de direção, de aspecto e de cor variada nos Pastores Belgas, esse ponto foi adotado como critério para distinguir as 4 variedades da raça: o Groenendael, o Tervueren, o Malinois e o Laekenois. Essas quatro variedades são julgadas separadamente e podem obter, cada uma, uma proposição de CAC, de CACIB ou reserva deles.
TEXTURA DO PELO: em todas as variedades, o pelo deve ser sempre denso, fechado e de boa textura, formando com o subpelo lanoso uma excelente cobertura protetora.
A- PELO LONGO: o pelo é curto sobre a cabeça, na face externa das orelhas e na parte inferior dos membros, menos na borda posterior do antebraço que é guarnecida do cotovelo ao carpo por pelos longos chamados franjas. O pelo é longo e liso sobre o restante do corpo. Mais longo e abundante ao redor do pescoço e sobre o antepeito, onde ele forma um colar e uma juba. A entrada do canal auditivo é protegida por pelos espessos. Os pelos, a partir da base das orelhas, são levantados e emolduram a cabeça. A parte traseira das coxas é provida de um pelo muito longo e muito abundante, formando culotes. A cauda é guarnecida por pelos longos e abundantes formando penacho. O Groenendael e o Tervueren são cães de pelo longo.
B- PELO CURTO: o pelo é muito curto sobre a cabeça, na face externa das orelhas e na parte inferior dos membros. É curto sobre o corpo e mais abundante na cauda e ao redor do pescoço, onde forma uma juba que nasce na base das orelhas, estendendo-se até a garganta. A parte traseira das coxas também é franjada de pelos mais longos. A cauda é eriçada, mas não forma penacho. Os Malinois são de pelo curto.
C- PELO DURO: o que caracteriza sobretudo o pelo duro é seu estado de rudeza e de secura, que, além disso, é também áspero e eriçado. O comprimento do pelo no corpo é de 6 cm sobre todas as partes. É mais curto sobre a cana nasal, na testa e nos membros. Ao redor dos olhos e ao redor do focinho, os pelos não devem ser tão desenvolvidos a ponto de esconder a forma da cabeça. A existência da guarnição do focinho é, todavia, obrigatória. A cauda não deve formar penacho. Os Laekenois são de pelo duro.
COR
Máscara: nos Tervueren e nos Malinois, a máscara deve ser muito bem pronunciada e tender a englobar os lábios superiores e inferiores, a comissura labial e as pálpebras em uma só zona preta. Foi definido um mínimo de 6 pontos de pigmentação: as duas orelhas, as duas pálpebras superiores e os dois lábios (superior e inferior) devem ser pretos.
Encarvoado: para os Tervueren e os Malinois, encarvoado significa que os pelos têm uma extremidade preta, que sombreia a cor de base. Esse preto é de toda maneira em forma de “chama”, e não pode estar presente nem em grandes placas, nem em verdadeiras listras (tigrado). Nos Laekenois, o encarvoado é mais discreto.
Máscara: nos Tervueren e nos Malinois, a máscara deve ser muito bem pronunciada e tender a englobar os lábios superiores e inferiores, a comissura labial e as pálpebras em uma só zona preta. Foi definido um mínimo de 6 pontos de pigmentação: as duas orelhas, as duas pálpebras superiores e os dois lábios (superior e inferior) devem ser pretos.
Encarvoado: para os Tervueren e os Malinois, encarvoado significa que os pelos têm uma extremidade preta, que sombreia a cor de base. Esse preto é de toda maneira em forma de “chama”, e não pode estar presente nem em grandes placas, nem em verdadeiras listras (tigrado). Nos Laekenois, o encarvoado é mais discreto.
Groenendael: unicamente preto.
Tervueren: unicamente o fulvo encarvoado e o cinza-encarvoado com máscara preta. Entretanto, a cor fulvo-encarvoado é a preferida. O fulvo deve ser saturado, mas não deve ser nem claro nem esmaecido. Qualquer cão cuja cor seja diferente da fulvoencarvoado ou que não responda à intensidade desejada não poderá ser considerado um exemplar de elite.
Malinois: unicamente fulvo-encarvoado com máscara preta.
Laekenois: unicamente fulvo com traços de encarvoado, principalmente, no focinho e na cauda.
Para todas as variedades: um pouco de branco é tolerado no peito e nos dedos.
Malinois: unicamente fulvo-encarvoado com máscara preta.
Laekenois: unicamente fulvo com traços de encarvoado, principalmente, no focinho e na cauda.
Para todas as variedades: um pouco de branco é tolerado no peito e nos dedos.
TAMANHO
Altura na cernelha: a altura desejada é em média de:
62 cm para os machos.
58 cm para as fêmeas.
Limite: menos 2 cm, mais 4 cm.
Peso: Machos: entre 25 e 30 kg.
Fêmeas: entre 20 e 25 kg.
Fonte: CBKC
domingo, 28 de outubro de 2012
10 razões para sua família ter um animal de estimação
Você ainda está na dúvida se vale ou não a pena ter um bicho para fazer parte da sua família? Veja só: ter um animal de estimação...
Aumenta o senso de responsabilidade
Eles
são fofos e estão sempre prontos para brincar, mas precisam de
cuidados. É bom que você saiba que essa parte vai ficar com você, mas dá
para combinar que seu filho será responsável por algumas tarefas – as
mais legais e divertidas –, como a troca de água e as brincadeiras
diárias, por exemplo. Até ele se acostumar, você terá de lembrá-lo, como
deve fazer sempre para que lave as orelhas no banho. É assim que ele
vai entender que, se não cumprir com a sua responsabilidade, o bicho
poderá sofrer.
Facilita a socialização
A
companhia de um animal dá à criança a oportunidade de ensaiar para o
contato com as pessoas e a gente não está falando aqui de tratar bicho
feito gente. Juntos, eles aprenderão a respeitar o espaço um do outro.
Enquanto o bicho estiver dormindo ou comendo, é fundamental que você
ensine seu filho a deixá-lo quieto, caso contrário ele pode ficar
nervoso. Afinal, quem não ficaria se fosse cutucado no melhor do
cochilo? Se a criança for contrariada pelo pet, pode ser uma boa maneira
de aprender a lidar com frustrações. Durante um passeio, muitas pessoas
vão se aproximar para fazer carinho. Cachorro com criança, então, é
combinar dois fatores atrativos enormes para começar um papo no parque. E
seu filho vai interagir, você vai ver!
Fortalece o sistema imunológico
Não
faltam pesquisas para provar o quanto essa informação é verdadeira. A
companhia de um animal pode reduzir desde chances de a criança
desenvolver resfriados, problemas estomacais até dores de cabeça. Tudo
isso acontece só de acariciar um bicho. Os níveis de imunoglobulina A,
um anticorpo presente nas mucosas que evita a proliferação viral ou
bacteriana, aumentam, fortalecendo o sistema imunológico. Saúde à base
de carinho.
Previne alergias
Sim,
é verdade! Um exemplo clássico são os bebês que vão para a creche muito
cedo. Eles ficam mais gripados ou têm mais infecções de garganta. Mas,
por outro lado, o organismo desenvolve um processo imunológico que, mais
tarde, reagirá melhor ao entrar em contato com esses fatores. Com a
alergia é a mesma coisa. Se o seu filho tiver contato com o animal desde
pequeno, o organismo passará a tolerar mais as reações alérgicas.
Trabalha a autoestima
Quando
percebe que o animal não precisa ser perfeito para ser amado – mesmo se
é um cachorro que baba em tudo, ou um gato caçador que traz insetos de
brinde para o dono –, a criança ganha mais um espaço para exercitar seus
sentimentos. Assim, fica fácil para ela aceitar melhor seus erros e
entender que sempre será amada pelos pais e pela família. No contato com
os bichos, elas deixam os medos e as dificuldades de lado e dão risada,
relaxam e se tornam mais tolerantes.
Torna seu filho mais inteligente
Também
são vários estudos que mostram que crianças que têm um pet possuem um
desenvolvimento cognitivo, social e motor superior à média e que os
cães, por exemplo, podem ajudar no aprendizado da leitura. Faz todo
sentido. Quando estão aprendendo coisas novas, em especial na etapa de
alfabetização, é fundamental que as crianças tenham alguém amoroso ao
lado, que não olhe feio se errarem. E o máximo que o cachorro pode fazer
é abanar o rabo ou comer um pedaço do livro para dar uma animada na
brincadeira.
Desenvolve a capacidade afetiva
A
companhia de um bicho mexe com o emocional, principalmente na infância,
e faz nascer e crescer novos sentimentos. Cumplicidade, amizade,
respeito, paciência e amor, do jeito mais sincero possível, e de ambas
as partes.
Reduz o estresse
Um
animal de estimação faz (muito) bem ao coração também. Enquanto abraça,
brinca e acaricia o pet, o organismo diminui os índices de cortisol,
hormônio do estresse, e aumenta os de serotonina, substância responsável
pela sensação de bem estar. Resultado: menos tensões, pressão
controlada e menor risco de sofrer problemas cardiovasculares. E antes
que você pense: “Socorro, meu filho tem tudo isso?”, acalme-se. São
mesmo coisas de adulto, mas que podem ser prevenidas desde bem cedo, o
que não é nada mal.
Incentiva a fazer exercícios
Se
o seu filho já tem mais de 5 anos, levar o cachorro para passear vai
ser um dos pontos altos dessa companhia. Além de ser a desculpa que você
precisava para tirar ele da frente da TV e exercitar mais do que os
polegares no joystick.
Ensina sobre a morte
Muitas
vezes, o contato com o animal é a experiência mais próxima da natureza
que a criança vive. Quando o bicho morre, ela passa pelo luto e é capaz
de entender o ciclo da vida. Aproveite esse momento para conversar sobre
a morte. A melhor maneira de seu filho entender é explicar de uma
maneira simples. Fale a verdade, mas na hora de responder sobre a
tradicional pergunta: “Para onde ele foi?”, você pode usar a
criatividade. Muitas acham que o pet virou uma estrela ou que foi para o
céu... Nessa hora, o simbolismo é fundamental porque a criança vai
entender o que aconteceu à maneira dela. Fontes do especial: Alexandre Rossi, zootecnista (SP); Arquimedes Galano, veterinário do Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo; Ceres Faraco, psicóloga e veterinária (RS); Cesar Millan, apresentador do programa o Encantador de Cães (EUA); Fátima Rodrigues Fernandes, pediatra e alergista do Hospital Infantil Sabará (SP); Gerson Matsas, pediatra do Hospital Samaritano (SP); Gilberto Miranda, pedagogo, treinador de animais da Animais, Cinema e Cia. (SP); José Mourinho, veterinário da clínica Pet Place (SP); Luciana Deschamps, veterinária da clínica Senhor Gato (SP) ; Marcos Fernandes, veterinário (SP); Mauro Lantzman, veterinário e especialista em comportamento animal (SP); Victor Horácio Costa Junior, infectologista pediátrico do Hospital Pequeno Príncipe (PR) ; Carla Storino, veterinária da loja Cobasi (SP)
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