quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Setter Inglês

Grupo 7
País de origem: Grã-Bretanha
Nome no país de origem: Setter Inglês
Utilização: Versátil cão de caça



RESUMO HISTÓRICO: Existe muita polêmica em relação à origem da raça. Mas acredita-se que é uma das mais antigas da Europa: há cerca de 400 anos se tem notícias sobre o Setter Inglês e suas habilidades em apontar a caça em campos abertos. Especialistas arriscam dizer que o cão é descendente de cruzamentos entre Pointer Espanhol, Water Spaniel e Springer Spaniel. Porém, mesmo entre autoridades no assunto, não há total acordo sobre isso. A primeira aparição desse animal em exposição ocorreu em 1859, na Inglaterra. A partir daí, a raça ficou famosa no mundo inteiro devido às suas qualidades em apontar a caça.

APARÊNCIA GERAL: de tamanho médio, de contorno bem definido, elegante na aparência e nos movimentos.

COMPORTAMENTO / TEMPERAMENTO: muito ativo e dotado de um senso agudo para a caça. De natureza intensamente amigável e de bom caráter.

PELAGEM
Pelo: da parte posterior da cabeça, em linha com as orelhas, ligeiramente ondulado, sem ser encaracolado, longo e sedoso, como é geralmente a pelagem; os culotes e membros anteriores, praticamente até as patas, são guarnecidos com franjas. 

 COR: preto e branco (azul belton), laranja e branco (laranja belton), limão e branco (limão belton), fígado e branco (fígado belton) ou tricolor, que é o azul belton e castanho ou fígado belton e castanho, todos sem grandes manchas pelo corpo. Porém, prefere-se as manchas (belton) sobre o corpo todo.

NOTA DA COMISSÃO DE PADRÃO: “Belton” é o termo habitual usado para a descrição da distinta pelagem salpicada do Setter Inglês. Belton é uma aldeia em Northumberland. Esta expressão foi criada e divulgada num livro sobre o Setter Inglês, escrito por Mr. Edward Lavarack, criador que teve uma preponderante influência sobre a atual aparência da raça.

TAMANHO
Machos: 65 a 68 cm.
Fêmeas: 61 a 65 cm.

Fonte: CBKC e Lupus Alimentos

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Rottweiler

Grupo 2
País de origem: Alemanha
Nome no país de origem: Rottweiler
Utilização: Tração, guarda e boiadeiro




RESUMO HISTÓRICO: o Rottweiler figura entre as raças mais antigas. Sua origem remonta à época dos romanos, onde foi criado como um cão de guarda e boiadeiro. Esses cães imigraram com as legiões romanas através dos Alpes, guardando homens e tocando o rebanho. Nos arredores de Rottwell, eles se encontraram com os cães da região. Houve, então, uma miscigenação. A tarefa principal do Rottweiler voltava a ser a condução e a guarda de grandes rebanhos, de grandes animais e a defesa do seu dono e seu patrimônio. Ele recebeu esse nome por causa da antiga cidade de Rottweil:Rottweiler Metzgerhund (Cão de açougueiro de Rottweil). Os açougueiros criaram esta raça por pura exibição, sem qualquer utilidade para ele. Assim, no decorrer do tempo, este cão de passeio passou a ser mais utilizado como cão de tração. No início do século, quando se pesquisaram diversas raças para a função policial, o Rottweiler também foi avaliado. Em pouco tempo demonstrou ser extraordinariamente adequado às tarefas do serviço policial. Por esta razão, no ano de 1910, foi ofi cialmente reconhecido como um cão policial. A criação do Rottweiller pretende um cão forte, preto com marcações em marrom avermelhado, claramente defi nidas, que, apesar do aspecto geral massudo, não deve prescindir de nobreza, sendo altamente indicado como cão de companhia, proteção e utilidade.

APARÊNCIA GERAL: é um cão robusto, porte de médio para grande, sem ser leve, grosseiro, pernalta ou esguio. Sua estrutura, em proporções corretas, forma uma figura compacta, forte e bem proporcionada, revelando potência, agilidade e resistência.

COMPORTAMENTO / TEMPERAMENTO: é, basicamente, amigável e pacífico, muito apegado, adora crianças, fácil de se conduzir e ávido por trabalho. Sua estampa revela primitivismo, é autoconfiante, com coragem e nervos fi rmes. Sempre atento a tudo que o cerca, reage com grande presteza.

PELE
Couro da cabeça: bem ajustado, podendo, quando em atenção, apresentar leves rugas.

PELAGEM: formada por pêlo e subpêlo. Pêlo rijo, comprimento médio, tosco, denso e assentado. Nos posteriores o pêlo é um pouco mais longo. O subpêlo não deve ultrapassar o comprimento da pelagem externa.

COR: preta, com marcações bem delimitadas numa rica coloração de castanho nas faces, focinho, garganta, peito e pernas, bem como acima dos olhos e sob a raiz da cauda.

TAMANHO / PESO
altura na cernelha para MACHOS: 61 a 68 cm.
peso: 50 quilos.
altura na cernelha para FÊMEAS: 56 a 63 cm.
peso: 42 quilos.

Fonte: CBKC

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Quanto custa ter um cachorro?

Gasto médio apenas com vacinas no primeiro ano do animal pode chegar a 700 reais

Foto: Getty Images
Por Pollyana de Moraes


Os brasileiros devem gastar com seus animais de estimação quase R$ 6 bilhões até o fim do ano, segundo dados do Ibope Inteligência divulgados recentemente. No meio desses cifrões, estão donos cada vez mais preocupados com o bem-estar de seus bichos. Entre eles, os cachorros são os maiores queridinhos das famílias brasileiras.

Apenas para manter em dia a alimentação, a higiene básica e as vacinas imprescindíveis, são gastos de R$ 150 a R$ 200 por mês, segundo especialistas ouvidos pelo site do GNT. Isso sem contar os gastos variáveis com lazer, brinquedinhos e outros mimos que podem duplicar ou mais o valor dessa conta. Além disso, só as vacinas do primeiro ano do animal podem chegar a R$ 700.


No dia a dia, você sabe quanto gasta para garantir a saúde e o conforto do seu cãozinho? Para ajudar a planejar melhor o orçamento, selecionamos abaixo dicas que fazem toda a diferença. Fique atenta e anote as recomendações.
  • Prepare o bolso para o primeiro ano
    Cachorro em casa é sempre uma alegria, mas a chegada do bichinho pode implicar em muita despesa. Vacinas e remédios contra vermes e fungos são as principais fontes de gastos. “Nesse período, por exemplo, são recomendadas até quatro doses da vacina óctupla, que protege contra diversas doenças, até a leptospirose. A vacina contra a raiva, anual, também é imprescindível”, afirma o médico veterinário Marcello Roza. “Os valores ficam entre R$ 40 para a antirrábica até R$ 50 a R$ 70 para a dose de óctupla”, avisa a veterinária Priscila Cavalcante.

    Já a vacina contra a leishmaniose, doença grave provocada pela picada do “mosquito palha”, pode chegar a R$ 150, segundo o especialista Marcello Roza. No primeiro ano do animal são recomendadas três doses. Fechando a conta, só com vacinas, o gasto pode ser de R$ 700 no primeiro ano do animal.

  • Planeje mensalmente os gastos com o pet
    Os veterinários ouvidos pelo site do GNT dizem que a despesa básica mensal com um cachorro de médio porte em casa varia de R$ 150 a R$ 200 para um animal saudável. Variáveis relacionadas ao lazer e ao conforto do bichinho dependem do lar e das preferências do dono. “O que é importante manter sempre é uma ração balanceada e de qualidade, as vacinas em dia, tosa mensal e escovação toda a semana”, alerta a veterinária Priscilla Cavalcante.

    Para economizar, uma dica é investir nos sacos grandes de ração, que rendem por quase todo o mês e custam cerca de R$ 80. Há ainda vermífugos eficazes e mais em conta, com preços entre R$ 10 e R$ 15. “É importante também manter um acompanhamento com o veterinário para saber sempre o que é mais indicado para o animal”, avisa a veterinária.

    Fonte: GNT

Pug

Grupo 9
País de origem: China
País Patrono: Grã-Bretanha
Nome no país de origem: Pug
Utilização: Companhia



RESUMO HISTÓRICO: uma certa quantidade de especulação existia sobre a origem desta raça, que parecia ter vindo do Oriente. Seu país de origem é listado como a China, onde os cães de nariz (trufa) arrebitado sempre foram favorecidos. Ele encontrou o seu caminho para a Europa com os comerciantes da Companhia Holandesa das Índias Orientais e desde o ano de 1500 já eram admirados nos Países Baixos. Na verdade, o Pug se tornou o símbolo para os patriotas reais. O Pug chegou à Inglaterra quando Guilherme III subiu ao trono. Até 1877 a raça era vista apenas na cor fulvo, mas nesse ano um casal preto foi introduzido a partir do Oriente.

APARÊNCIA GERAL: decididamente quadrado e robusto, ele é “multum in parvo” (muito em pouco, ou seja, cão compacto e atarracado), como mostra sua forma compacta, suas bem ajustadas proporções e sua musculatura rija, mas nunca deve apresentar patas curtas nem ser magro e pernalta.

COMPORTAMENTO / TEMPERAMENTO: de grande charme, dignidade e inteligência. Equilibrado, feliz e muito disposto.

PELAGEM
Pelo: fino, liso, macio, curto e brilhante, nem áspero, nem lanoso.
COR: prata, abricó, fulvo ou preto. Cada uma claramente definida para fazer um completo contraste entre as cores, o traço (uma linha preta que se estende do occipital até a cauda) e a máscara. Marcas claramente definidas. O focinho ou máscara, orelhas, sinais nas bochechas, marca do polegar ou diamante na testa e o traço devem ser o mais preto possível.

PESO: 6,3 kgs a 8,1 kgs. Deve ser forte e musculoso, mas substância não deve ser confundida com sobrepeso.

Fonte: CBKC

terça-feira, 30 de outubro de 2012

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Pastor Belga

Grupo 1 
País de origem: Bélgica
Nome no país de origem: Chien de Berger Belge - Groenendael
- Laekenois
- Malinois
- Tervueren
Utilização: A origem do Pastor Belga, hoje cão de utilidade (guarda, defesa, pastoreio) e de serviço polivalente, é a mesma do cão de família.




RESUMO HISTÓRICO: ao fim do ano de 1800, existia na Bélgica um grande número de cães condutores de rebanhos, cujo tipo era heterogêneo e a pelagem de extrema diversidade. A fim de por um pouco de ordem nisso, cinófilos apaixonados constituíram um grupo e se deixaram esclarecer pelo professor A. Reul, da Escola de Medicina Veterinária de Cureghem, que é considerado o verdadeiro pioneiro e fundador da raça.
Foi entre 1891 e 1897 que a raça nasceu oficialmente. Em 29 de setembro de 1891, foi fundado em Bruxelas o “Clube do Cão do Pastor Belga” e, ainda, no mesmo ano, em 15 de novembro, o professor A. Reul organizou em Cureghem uma reunião de 117 cães, o que permitiu efetuar um recenseamento e escolher os melhores exemplares. Nos anos seguintes, começou uma verdadeira seleção, praticando uma extrema consangüinidade sobre alguns reprodutores. Em 3 de abril 1892, um primeiro standard bem detalhado da raça foi redigido pelo Clube do Cão do Pastor Belga. Uma só raça foi admitida, com 3 variedades de pelos. Todavia, nessa época, poucas pessoas tinham um Pastor Belga, portanto, era uma raça que ainda não tinha prestígio. Por conseqüência, foi somente em 1901 que os primeiros Pastores Belgas foram registrados no livro de Origens da Société Royale de Saint-Hubert (L.O.S.H.). Durante os anos seguintes, os dirigentes da cinofilia pastoreia belga trabalharam com tenacidade para unificar o tipo e corrigir os defeitos. Pode-se dizer que em 1910 o tipo e o caráter do Pastor Belga tinham sido fixados. Durante a história do Pastor Belga, a questão das diversas variedades e das cores admitidas deram lugar a muitas controvérsias. Por outro lado, no que concerne à morfologia, ao caráter e à aptidão para o trabalho, nunca houve desacordo.

APARÊNCIA GERAL: é um cão mediolíneo, harmoniosamente proporcionado, juntando elegância e poder, de tamanho médio, de musculatura seca e forte, inscrito em um quadrado; rústico, acostumado à vida ao ar livre e construído para resistir às variações atmosféricas tão freqüentes no clima belga. Pela harmonia de suas formas e o porte altivo da cabeça, o Pastor Belga deve dar a impressão dessa elegante robustez que se tornou um atributo dos representantes selecionados de uma raça de trabalho. O Pastor Belga será julgado nas suas posições naturais, sem contato físico com o apresentador.

COMPORTAMENTO / TEMPERAMENTO: é um cão vigilante e ativo, transborda em vitalidade e está sempre pronto para a ação. À aptidão inata de guardião de rebanho, ele junta as preciosas qualidades de melhor cão de guarda de propriedade; diante da necessidade, ele é, sem a menor hesitação, um obstinado e ardoroso defensor de seu dono. Ele reúne todas as qualidades requeridas para ser um cão de pastoreio, de guarda, de defesa e de serviço. Seu temperamento vivo e alerta, seu caráter seguro, sem nenhum medo, nem agressividade, devem ser visíveis na atitude do corpo e na expressão altiva e atenciosa de seus olhos brilhantes. Deve-se registrar seu caráter “calmo” e “corajoso” nos julgamentos.

Pele: elástica, mas bem estendida sobre o corpo; borda dos lábios e das pálpebras bem pigmentadas.

PELAGEM E VARIEDADES: o pelo é de comprimento, de direção, de aspecto e de cor variada nos Pastores Belgas, esse ponto foi adotado como critério para distinguir as 4 variedades da raça: o Groenendael, o Tervueren, o Malinois e o Laekenois. Essas quatro variedades são julgadas separadamente e podem obter, cada uma, uma proposição de CAC, de CACIB ou reserva deles.

TEXTURA DO PELO: em todas as variedades, o pelo deve ser sempre denso, fechado e de boa textura, formando com o subpelo lanoso uma excelente cobertura protetora.
A- PELO LONGO: o pelo é curto sobre a cabeça, na face externa das orelhas e na parte inferior dos membros, menos na borda posterior do antebraço que é guarnecida do cotovelo ao carpo por pelos longos chamados franjas. O pelo é longo e liso sobre o restante do corpo. Mais longo e abundante ao redor do pescoço e sobre o antepeito, onde ele forma um colar e uma juba. A entrada do canal auditivo é protegida por pelos espessos. Os pelos, a partir da base das orelhas, são levantados e emolduram a cabeça. A parte traseira das coxas é provida de um pelo muito longo e muito abundante, formando culotes. A cauda é guarnecida por pelos longos e abundantes formando penacho. O Groenendael e o Tervueren são cães de pelo longo.

B- PELO CURTO: o pelo é muito curto sobre a cabeça, na face externa das orelhas e na parte inferior dos membros. É curto sobre o corpo e mais abundante na cauda e ao redor do pescoço, onde forma uma juba que nasce na base das orelhas, estendendo-se até a garganta. A parte traseira das coxas também é franjada de pelos mais longos. A cauda é eriçada, mas não forma penacho. Os Malinois são de pelo curto.

C- PELO DURO: o que caracteriza sobretudo o pelo duro é seu estado de rudeza e de secura, que, além disso, é também áspero e eriçado. O comprimento do pelo no corpo é de 6 cm sobre todas as partes. É mais curto sobre a cana nasal, na testa e nos membros. Ao redor dos olhos e ao redor do focinho, os pelos não devem ser tão desenvolvidos a ponto de esconder a forma da cabeça. A existência da guarnição do focinho é, todavia, obrigatória. A cauda não deve formar penacho. Os Laekenois são de pelo duro.
 
COR
Máscara: nos Tervueren e nos Malinois, a máscara deve ser muito bem pronunciada e tender a englobar os lábios superiores e inferiores, a comissura labial e as pálpebras em uma só zona preta. Foi definido um mínimo de 6 pontos de pigmentação: as duas orelhas, as duas pálpebras superiores e os dois lábios (superior e inferior) devem ser pretos.

Encarvoado: para os Tervueren e os Malinois, encarvoado significa que os pelos têm uma extremidade preta, que sombreia a cor de base. Esse preto é de toda maneira em forma de “chama”, e não pode estar presente nem em grandes placas, nem em verdadeiras listras (tigrado). Nos Laekenois, o encarvoado é mais discreto.

 

Groenendael: unicamente preto.
 
Tervueren: unicamente o fulvo encarvoado e o cinza-encarvoado com máscara preta. Entretanto, a cor fulvo-encarvoado é a preferida. O fulvo deve ser saturado, mas não deve ser nem claro nem esmaecido. Qualquer cão cuja cor seja diferente da fulvoencarvoado ou que não responda à intensidade desejada não poderá ser considerado um exemplar de elite.
Malinois: unicamente fulvo-encarvoado com máscara preta.
Laekenois: unicamente fulvo com traços de encarvoado, principalmente, no focinho e na cauda.
Para todas as variedades: um pouco de branco é tolerado no peito e nos dedos.

TAMANHO
Altura na cernelha: a altura desejada é em média de:
62 cm para os machos.
58 cm para as fêmeas.
Limite: menos 2 cm, mais 4 cm.
Peso: Machos: entre 25 e 30 kg.
Fêmeas: entre 20 e 25 kg.

Fonte: CBKC

domingo, 28 de outubro de 2012

10 razões para sua família ter um animal de estimação

Você ainda está na dúvida se vale ou não a pena ter um bicho para fazer parte da sua família? Veja só: ter um animal de estimação...




Aumenta o senso de responsabilidade
Eles são fofos e estão sempre prontos para brincar, mas precisam de cuidados. É bom que você saiba que essa parte vai ficar com você, mas dá para combinar que seu filho será responsável por algumas tarefas – as mais legais e divertidas –, como a troca de água e as brincadeiras diárias, por exemplo. Até ele se acostumar, você terá de lembrá-lo, como deve fazer sempre para que lave as orelhas no banho. É assim que ele vai entender que, se não cumprir com a sua responsabilidade, o bicho poderá sofrer.

Facilita a socialização
A companhia de um animal dá à criança a oportunidade de ensaiar para o contato com as pessoas e a gente não está falando aqui de tratar bicho feito gente. Juntos, eles aprenderão a respeitar o espaço um do outro. Enquanto o bicho estiver dormindo ou comendo, é fundamental que você ensine seu filho a deixá-lo quieto, caso contrário ele pode ficar nervoso. Afinal, quem não ficaria se fosse cutucado no melhor do cochilo? Se a criança for contrariada pelo pet, pode ser uma boa maneira de aprender a lidar com frustrações. Durante um passeio, muitas pessoas vão se aproximar para fazer carinho. Cachorro com criança, então, é combinar dois fatores atrativos enormes para começar um papo no parque. E seu filho vai interagir, você vai ver!

Fortalece o sistema imunológico
Não faltam pesquisas para provar o quanto essa informação é verdadeira. A companhia de um animal pode reduzir desde chances de a criança desenvolver resfriados, problemas estomacais até dores de cabeça. Tudo isso acontece só de acariciar um bicho. Os níveis de imunoglobulina A, um anticorpo presente nas mucosas que evita a proliferação viral ou bacteriana, aumentam, fortalecendo o sistema imunológico. Saúde à base de carinho.

Previne alergias
Sim, é verdade! Um exemplo clássico são os bebês que vão para a creche muito cedo. Eles ficam mais gripados ou têm mais infecções de garganta. Mas, por outro lado, o organismo desenvolve um processo imunológico que, mais tarde, reagirá melhor ao entrar em contato com esses fatores. Com a alergia é a mesma coisa. Se o seu filho tiver contato com o animal desde pequeno, o organismo passará a tolerar mais as reações alérgicas.

Trabalha a autoestima
Quando percebe que o animal não precisa ser perfeito para ser amado – mesmo se é um cachorro que baba em tudo, ou um gato caçador que traz insetos de brinde para o dono –, a criança ganha mais um espaço para exercitar seus sentimentos. Assim, fica fácil para ela aceitar melhor seus erros e entender que sempre será amada pelos pais e pela família. No contato com os bichos, elas deixam os medos e as dificuldades de lado e dão risada, relaxam e se tornam mais tolerantes.

Torna seu filho mais inteligente
Também são vários estudos que mostram que crianças que têm um pet possuem um desenvolvimento cognitivo, social e motor superior à média e que os cães, por exemplo, podem ajudar no aprendizado da leitura. Faz todo sentido. Quando estão aprendendo coisas novas, em especial na etapa de alfabetização, é fundamental que as crianças tenham alguém amoroso ao lado, que não olhe feio se errarem. E o máximo que o cachorro pode fazer é abanar o rabo ou comer um pedaço do livro para dar uma animada na brincadeira.

Desenvolve a capacidade afetiva
A companhia de um bicho mexe com o emocional, principalmente na infância, e faz nascer e crescer novos sentimentos. Cumplicidade, amizade, respeito, paciência e amor, do jeito mais sincero possível, e de ambas as partes.

Reduz o estresse
Um animal de estimação faz (muito) bem ao coração também. Enquanto abraça, brinca e acaricia o pet, o organismo diminui os índices de cortisol, hormônio do estresse, e aumenta os de serotonina, substância responsável pela sensação de bem estar. Resultado: menos tensões, pressão controlada e menor risco de sofrer problemas cardiovasculares. E antes que você pense: “Socorro, meu filho tem tudo isso?”, acalme-se. São mesmo coisas de adulto, mas que podem ser prevenidas desde bem cedo, o que não é nada mal.

Incentiva a fazer exercícios
Se o seu filho já tem mais de 5 anos, levar o cachorro para passear vai ser um dos pontos altos dessa companhia. Além de ser a desculpa que você precisava para tirar ele da frente da TV e exercitar mais do que os polegares no joystick.

Ensina sobre a morte
Muitas vezes, o contato com o animal é a experiência mais próxima da natureza que a criança vive. Quando o bicho morre, ela passa pelo luto e é capaz de entender o ciclo da vida. Aproveite esse momento para conversar sobre a morte. A melhor maneira de seu filho entender é explicar de uma maneira simples. Fale a verdade, mas na hora de responder sobre a tradicional pergunta: “Para onde ele foi?”, você pode usar a criatividade. Muitas acham que o pet virou uma estrela ou que foi para o céu... Nessa hora, o simbolismo é fundamental porque a criança vai entender o que aconteceu à maneira dela.

Fontes do especial: Alexandre Rossi, zootecnista (SP); Arquimedes Galano, veterinário do Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo; Ceres Faraco, psicóloga e veterinária (RS); Cesar Millan, apresentador do programa o Encantador de Cães (EUA); Fátima Rodrigues Fernandes, pediatra e alergista do Hospital Infantil Sabará (SP); Gerson Matsas, pediatra do Hospital Samaritano (SP); Gilberto Miranda, pedagogo, treinador de animais da Animais, Cinema e Cia. (SP); José Mourinho, veterinário da clínica Pet Place (SP); Luciana Deschamps, veterinária da clínica Senhor Gato (SP) ; Marcos Fernandes, veterinário (SP); Mauro Lantzman, veterinário e especialista em comportamento animal (SP); Victor Horácio Costa Junior, infectologista pediátrico do Hospital Pequeno Príncipe (PR) ; Carla Storino, veterinária da loja Cobasi (SP)

Crescer
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