domingo, 11 de novembro de 2012

Oftalmologia em pequenos animais. As doenças mais comuns.

 

A oftalmologia é uma especialidade em crescente expansão na Medicina Veterinária. Representa um ramo da medicina responsável pelo diagnóstico e tratamento de enfermidades nos olhos e em seus anexos.
O olho é um órgão único e constituído por tecidos nobres e altamente especializados que são responsáveis por um dos principais sentidos: a visão. O paciente portador de oftalmopatias necessita de uma intervenção rápida e correta com objetivo de diminuir a dor, impedir automutilação, controlar a pressão intraocular, combater as infecções e preservar a visão.
Para a realização do diagnóstico das oftalmopatias é preciso levar em consideração o histórico completo do animal, realizar exames sistêmicos e oftálmicos do paciente.
Algumas raças de cães e gatos têm predisposição a doenças oftálmicas específicas, que podem ser congênitas (de nascimento) ou adquiridas. Cães jovens das raças sharpei, bulldog, rottweiler, chowchow, entre outras, frequentemente desenvolvem alterações de conformação das pálpebras, que requerem tratamento cirúrgico. Outra afecção comum em animais jovens que tem indicação cirúrgica é o prolapso da glândula da terceira pálpebra, que surge como uma bolinha vermelha no canto interno do olho e pode resultar em desconforto e secreção ocular excessiva.
Raças de focinho curto e olhos salientes, como pug, shihtzu, lhasaapso, pequinês e gato persa comumente sofrem de úlceras de córnea e exigem cuidados especiais, dada a conformação da face. Outra doença oftálmica diagnosticada com maior frequência em cocker spaniel, poodle, beagle e bulldog é relacionada à lubrificação da superfície dos olhos. Esses animais podem produzir lágrima em quantidade e qualidade inadequadas.
Para a realização do exame oftalmológico, primeiramente são examinados o olho e a região periocular, verificando se existe alguma alteração mais evidente. Em seguida o exame passa para sala escura onde o clínico examina as estruturas como a córnea, a íris e o cristalino, entre outros. Em alguns casos faz-se necessário a dilatação das pupilas para uma melhor visibilidade do cristalino, em casos de catarata, ou para a realização do exame de fundo de olho (oftalmoscopia), o qual possibilita a inspeção da retina.
O diagnóstico precoce e apurado da doença ocular permite um tratamento adequado.
As doenças oftalmológicas mais comuns em cães e gatos são:
  • Ceratite: A ceratite se caracterizada por uma inflamação na córnea, sua origem pode ser um trauma, o mau posicionamento dos cílios ou uma fragilidade ocular. Ao notar o comprometimento, leve o animal imediatamente ao oftalmologista. Para o tratamento é recomendado o uso de antibióticos orais ou em forma de colírio, que devem ser administrados, no mínimo, quatro vezes ao dia até a cicatrização.
Raças com maior risco: aquelas com os olhos grandes, como o lhasa, o shi-tsu e o buldogue. Como a região ocular é maior, a lágrima evapora rápido, diminuindo a proteção natural.
  • Glaucoma: O glaucoma ainda não tem cura, nesta doença a pressão intraocular fica elevada. Devagar, vai causando a morte das células do nervo óptico, levando à cegueira. A idade contribui para o aparecimento do problema, que acaba surgindo entre os 4 ou 5 anos dependendo do cachorro. Se descoberta no início, a doença pode ser controlada com a aplicação intravenosa de um diurético que facilita a drenagem do líquido acumulado dentro do globo ocular, ajudando a aliviar a pressão. Além disso, colírios hipotensores deverão ser usados por toda a vida.
Raças com maior risco: cocker, sharpei, basset, basset hound, beagle, samoieda e husky, por uma questão genética.
  • Catarata: A catarata é uma doença silenciosa que, nos cachorros, chega tanto na juventude como na velhice (acima dos 9 anos). O cristalino, lente interna dos olhos, fica opaco e não deixa que a luz chegue à retina. Por isso, o animal não enxerga. Em casos de catarata as cirurgias são realizadas com facoemulsificação, método mais seguro e com melhores resultados.
Raças com maior risco: poodle, cocker, schnauzer, yorkshire e lhasa.
  • Uveíte: A uveíte é a inflamação da úvea, que compreende a íris, o corpo ciliar e a coroide, membrana que forra a parte posterior do olho. Infecções e traumas também fomentam a uveíte.
Para um diagnóstico correto é importante procurar a ajuda de um médico veterinário preparado para atender de forma correta.  A capacitação do profissional é fundamental para complementar a formação dos Médicos Veterinários possibilitando o diagnóstico e tratamento das diversas doenças oculares.
Fonte: Web Animal
Adaptação: Revista Veterinária

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Setter Inglês

Grupo 7
País de origem: Grã-Bretanha
Nome no país de origem: Setter Inglês
Utilização: Versátil cão de caça



RESUMO HISTÓRICO: Existe muita polêmica em relação à origem da raça. Mas acredita-se que é uma das mais antigas da Europa: há cerca de 400 anos se tem notícias sobre o Setter Inglês e suas habilidades em apontar a caça em campos abertos. Especialistas arriscam dizer que o cão é descendente de cruzamentos entre Pointer Espanhol, Water Spaniel e Springer Spaniel. Porém, mesmo entre autoridades no assunto, não há total acordo sobre isso. A primeira aparição desse animal em exposição ocorreu em 1859, na Inglaterra. A partir daí, a raça ficou famosa no mundo inteiro devido às suas qualidades em apontar a caça.

APARÊNCIA GERAL: de tamanho médio, de contorno bem definido, elegante na aparência e nos movimentos.

COMPORTAMENTO / TEMPERAMENTO: muito ativo e dotado de um senso agudo para a caça. De natureza intensamente amigável e de bom caráter.

PELAGEM
Pelo: da parte posterior da cabeça, em linha com as orelhas, ligeiramente ondulado, sem ser encaracolado, longo e sedoso, como é geralmente a pelagem; os culotes e membros anteriores, praticamente até as patas, são guarnecidos com franjas. 

 COR: preto e branco (azul belton), laranja e branco (laranja belton), limão e branco (limão belton), fígado e branco (fígado belton) ou tricolor, que é o azul belton e castanho ou fígado belton e castanho, todos sem grandes manchas pelo corpo. Porém, prefere-se as manchas (belton) sobre o corpo todo.

NOTA DA COMISSÃO DE PADRÃO: “Belton” é o termo habitual usado para a descrição da distinta pelagem salpicada do Setter Inglês. Belton é uma aldeia em Northumberland. Esta expressão foi criada e divulgada num livro sobre o Setter Inglês, escrito por Mr. Edward Lavarack, criador que teve uma preponderante influência sobre a atual aparência da raça.

TAMANHO
Machos: 65 a 68 cm.
Fêmeas: 61 a 65 cm.

Fonte: CBKC e Lupus Alimentos

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Rottweiler

Grupo 2
País de origem: Alemanha
Nome no país de origem: Rottweiler
Utilização: Tração, guarda e boiadeiro




RESUMO HISTÓRICO: o Rottweiler figura entre as raças mais antigas. Sua origem remonta à época dos romanos, onde foi criado como um cão de guarda e boiadeiro. Esses cães imigraram com as legiões romanas através dos Alpes, guardando homens e tocando o rebanho. Nos arredores de Rottwell, eles se encontraram com os cães da região. Houve, então, uma miscigenação. A tarefa principal do Rottweiler voltava a ser a condução e a guarda de grandes rebanhos, de grandes animais e a defesa do seu dono e seu patrimônio. Ele recebeu esse nome por causa da antiga cidade de Rottweil:Rottweiler Metzgerhund (Cão de açougueiro de Rottweil). Os açougueiros criaram esta raça por pura exibição, sem qualquer utilidade para ele. Assim, no decorrer do tempo, este cão de passeio passou a ser mais utilizado como cão de tração. No início do século, quando se pesquisaram diversas raças para a função policial, o Rottweiler também foi avaliado. Em pouco tempo demonstrou ser extraordinariamente adequado às tarefas do serviço policial. Por esta razão, no ano de 1910, foi ofi cialmente reconhecido como um cão policial. A criação do Rottweiller pretende um cão forte, preto com marcações em marrom avermelhado, claramente defi nidas, que, apesar do aspecto geral massudo, não deve prescindir de nobreza, sendo altamente indicado como cão de companhia, proteção e utilidade.

APARÊNCIA GERAL: é um cão robusto, porte de médio para grande, sem ser leve, grosseiro, pernalta ou esguio. Sua estrutura, em proporções corretas, forma uma figura compacta, forte e bem proporcionada, revelando potência, agilidade e resistência.

COMPORTAMENTO / TEMPERAMENTO: é, basicamente, amigável e pacífico, muito apegado, adora crianças, fácil de se conduzir e ávido por trabalho. Sua estampa revela primitivismo, é autoconfiante, com coragem e nervos fi rmes. Sempre atento a tudo que o cerca, reage com grande presteza.

PELE
Couro da cabeça: bem ajustado, podendo, quando em atenção, apresentar leves rugas.

PELAGEM: formada por pêlo e subpêlo. Pêlo rijo, comprimento médio, tosco, denso e assentado. Nos posteriores o pêlo é um pouco mais longo. O subpêlo não deve ultrapassar o comprimento da pelagem externa.

COR: preta, com marcações bem delimitadas numa rica coloração de castanho nas faces, focinho, garganta, peito e pernas, bem como acima dos olhos e sob a raiz da cauda.

TAMANHO / PESO
altura na cernelha para MACHOS: 61 a 68 cm.
peso: 50 quilos.
altura na cernelha para FÊMEAS: 56 a 63 cm.
peso: 42 quilos.

Fonte: CBKC

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Quanto custa ter um cachorro?

Gasto médio apenas com vacinas no primeiro ano do animal pode chegar a 700 reais

Foto: Getty Images
Por Pollyana de Moraes


Os brasileiros devem gastar com seus animais de estimação quase R$ 6 bilhões até o fim do ano, segundo dados do Ibope Inteligência divulgados recentemente. No meio desses cifrões, estão donos cada vez mais preocupados com o bem-estar de seus bichos. Entre eles, os cachorros são os maiores queridinhos das famílias brasileiras.

Apenas para manter em dia a alimentação, a higiene básica e as vacinas imprescindíveis, são gastos de R$ 150 a R$ 200 por mês, segundo especialistas ouvidos pelo site do GNT. Isso sem contar os gastos variáveis com lazer, brinquedinhos e outros mimos que podem duplicar ou mais o valor dessa conta. Além disso, só as vacinas do primeiro ano do animal podem chegar a R$ 700.


No dia a dia, você sabe quanto gasta para garantir a saúde e o conforto do seu cãozinho? Para ajudar a planejar melhor o orçamento, selecionamos abaixo dicas que fazem toda a diferença. Fique atenta e anote as recomendações.
  • Prepare o bolso para o primeiro ano
    Cachorro em casa é sempre uma alegria, mas a chegada do bichinho pode implicar em muita despesa. Vacinas e remédios contra vermes e fungos são as principais fontes de gastos. “Nesse período, por exemplo, são recomendadas até quatro doses da vacina óctupla, que protege contra diversas doenças, até a leptospirose. A vacina contra a raiva, anual, também é imprescindível”, afirma o médico veterinário Marcello Roza. “Os valores ficam entre R$ 40 para a antirrábica até R$ 50 a R$ 70 para a dose de óctupla”, avisa a veterinária Priscila Cavalcante.

    Já a vacina contra a leishmaniose, doença grave provocada pela picada do “mosquito palha”, pode chegar a R$ 150, segundo o especialista Marcello Roza. No primeiro ano do animal são recomendadas três doses. Fechando a conta, só com vacinas, o gasto pode ser de R$ 700 no primeiro ano do animal.

  • Planeje mensalmente os gastos com o pet
    Os veterinários ouvidos pelo site do GNT dizem que a despesa básica mensal com um cachorro de médio porte em casa varia de R$ 150 a R$ 200 para um animal saudável. Variáveis relacionadas ao lazer e ao conforto do bichinho dependem do lar e das preferências do dono. “O que é importante manter sempre é uma ração balanceada e de qualidade, as vacinas em dia, tosa mensal e escovação toda a semana”, alerta a veterinária Priscilla Cavalcante.

    Para economizar, uma dica é investir nos sacos grandes de ração, que rendem por quase todo o mês e custam cerca de R$ 80. Há ainda vermífugos eficazes e mais em conta, com preços entre R$ 10 e R$ 15. “É importante também manter um acompanhamento com o veterinário para saber sempre o que é mais indicado para o animal”, avisa a veterinária.

    Fonte: GNT

Pug

Grupo 9
País de origem: China
País Patrono: Grã-Bretanha
Nome no país de origem: Pug
Utilização: Companhia



RESUMO HISTÓRICO: uma certa quantidade de especulação existia sobre a origem desta raça, que parecia ter vindo do Oriente. Seu país de origem é listado como a China, onde os cães de nariz (trufa) arrebitado sempre foram favorecidos. Ele encontrou o seu caminho para a Europa com os comerciantes da Companhia Holandesa das Índias Orientais e desde o ano de 1500 já eram admirados nos Países Baixos. Na verdade, o Pug se tornou o símbolo para os patriotas reais. O Pug chegou à Inglaterra quando Guilherme III subiu ao trono. Até 1877 a raça era vista apenas na cor fulvo, mas nesse ano um casal preto foi introduzido a partir do Oriente.

APARÊNCIA GERAL: decididamente quadrado e robusto, ele é “multum in parvo” (muito em pouco, ou seja, cão compacto e atarracado), como mostra sua forma compacta, suas bem ajustadas proporções e sua musculatura rija, mas nunca deve apresentar patas curtas nem ser magro e pernalta.

COMPORTAMENTO / TEMPERAMENTO: de grande charme, dignidade e inteligência. Equilibrado, feliz e muito disposto.

PELAGEM
Pelo: fino, liso, macio, curto e brilhante, nem áspero, nem lanoso.
COR: prata, abricó, fulvo ou preto. Cada uma claramente definida para fazer um completo contraste entre as cores, o traço (uma linha preta que se estende do occipital até a cauda) e a máscara. Marcas claramente definidas. O focinho ou máscara, orelhas, sinais nas bochechas, marca do polegar ou diamante na testa e o traço devem ser o mais preto possível.

PESO: 6,3 kgs a 8,1 kgs. Deve ser forte e musculoso, mas substância não deve ser confundida com sobrepeso.

Fonte: CBKC
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